Título: PDT e PSB, da base, deram mais votos contra
Autor: Jungblut, Cristiane; Braga, sabel
Fonte: O Globo, 29/02/2012, O País, p. 3

BRASÍLIA. Entre os partidos da base aliada, PDT e PSB foram os que mais se opuseram à criação da previdência complementar do servidor público. Dos 24 deputados pedetistas que votaram, apenas dois foram favoráveis à criação do fundo. O presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (SP), avisara que votaria contra. O mesmo fez o deputado Miro Teixeira (RJ).

No PSB, foram 17 votos contra e apenas nove a favor. Mas, no painel de votação, o partido aparecia com posição favorável. Isso porque o voto do bloco PSB, PTB e PCdoB foi encaminhado pelo deputado Sílvio Costa (PTB-PE), defensor da proposta. No PT, oito deputados entre os 77 presentes posicionaram-se contrários à criação da previdência complementar, e 69 votaram com o projeto defendido pelo governo. Entre os que votaram contra estão deputados do Distrito Federal que dependem do voto dos servidores para se eleger, como Policarpo e Érika Kokay.

O PMDB garantiu 62 votos a favor e três contrários: Lelo Coimbra (ES), Newton Cardoso (MG) e Raul Henry (PE). O deputado Genecias Noronha (CE) se absteve.

Na oposição, o PSDB encaminhou a favor e deu 32 votos pela criação do Funpresp, com apenas 14 tucanos ficando contra a proposta. No DEM, que começou obstruindo a votação, apenas dois votaram a favor e 23 ficaram contra.

O novo partido PSD liberou a bancada, mas deu 32 votos a favor, dez contrários e uma abstenção. O PR deu 20 votos a favor e 12 contrários. O PP deu 34 votos a favor e apenas um contrário. O PTB, 15 votos a favor e somente um contrário. PCdoB, oito votos a favor e quatro contra.