Título: Brasil melhora índices, mas continua em 70º no ranking do desenvolvimento
Autor: Galvão , Arnaldo
Fonte: Valor Econômico, 19/12/2008, Brasil, p. A2

O governo federal reduziu a zero, até 31 de março de 2009, a alíquota de 5% do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) cobrado sobre a venda de caminhões. O objetivo é ajudar as montadoras desses veículos a esvaziarem seus pátios. Deixarão de ser arrecadados, no período, aproximadamente R$ 300 milhões. A medida consta do decreto 6.696, publicado na edição de quinta-feira do "Diário Oficial". A partir de 1 de abril, a alíquota retorna para os 5%.

Os ministros da Fazenda, Guido Mantega, e do Desenvolvimento, Miguel Jorge, já tinham anunciado medida de estímulo ao consumo para os automóveis. Os principais executivos do setor tinham prometido esforço para não demitir trabalhadores e o repasse da redução temporária da carga tributária aos preços. A alíquota do IPI para carros com motor até 1.0 caiu de 7% para zero. Nos veículos movidos a gasolina com motorização entre 1.1 e 2.0, o imposto baixou de 13% para 6,5%.

Nos carros que aceitam gasolina e álcool (flex), a carga do IPI reduziu-se de 11% para 5,5%. O imposto foi mantido em 25% (gasolina) e 18% (flex) para motores acima de 2.0. No caso das picapes leves (motor até 1.0), a alíquota caiu de 8% para 1%. Para picapes com motor de cilindrada entre 1.1 e 2.0, o imposto cai de 8% para 4%.