Título: Emprego na indústria indica estabilidade
Autor:
Fonte: Valor Econômico, 18/10/2005, Brasil, p. A5

Conjuntura IBGE registra o 18º mês seguido de crescimento em relação a igual período de ano anterior

O nível de emprego na indústria teve alta de 0,3% em agosto, na comparação com igual período de 2004. É o 18º mês de crescimento do emprego nem relação ao mesmo mês do ano anterior, segundo dados da Pesquisa Industrial Mensal de Empregos e Salários divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação a julho, a alta foi de apenas 0,1%, indicando estabilidade. No acumulado do ano, a alta foi de 1,9%. Nos últimos 12 meses, a variação é de 2,6%. Em comparação com mês anterior, em termos dessazonalizados, o nível de emprego teve queda de 0,1%. A alta de 0,3% é explicada em grande parte, segundo o IBGE, pelos ramos de alimentos e bebidas (8,1%), meios de transporte (7,3%) e produtos de metal (8,5%). O primeiro setor representou a principal pressão positiva sobre o emprego das indústrias de São Paulo (2,6%), Minas Gerais (3,4%) e Norte e Centro-Oeste (3,8%), regiões com maior participação no aumento do número de trabalhadores. Entre as regiões com maior redução nos postos de trabalho, Rio Grande do Sul (-8,5%) e Nordeste (-1,9%) exerceram as pressões negativas mais significativas na comparação com agosto do ano passado. Em todo o país, calçados e artigos de couro (-16,1%) e madeira (-13,8%) foram os setores que mais influenciaram negativamente na formação da taxa. No acumulado janeiro-agosto (1,9%), as admissões superaram as demissões em 10 áreas e 11 atividades. Entre as regiões, São Paulo (3%), Minas Gerais (4,3%) e Norte e Centro-Oeste (4,6%) são as principais influências positivas no resultado. Entre os setores, alimentos e bebidas (7,4%) e meios de transporte (11,0%) foram os maiores destaques. Os Estados do Rio Grande do Sul (-5,0%) e Rio de Janeiro (-1,2%) pressionaram negativamente o índice geral. (Agências noticiosas)