Título: Abate termina no MS, mas prossegue no PR
Autor:
Fonte: Valor Econômico, 21/03/2006, Agronegócios, p. B11

Sanidade

O governo brasileiro comunicou à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) o fim dos abates de animais no Mato Grosso do Sul decorrentes do surgimento de 22 focos de febre aftosa, nos municípios de Eldorado, Mundo Novo e Japorã, entre outubro e novembro de 2005. Ao todo, foram sacrificadas 33.741 animais, sendo 32.549 bovinos, 566 suínos e 626 pequenos ruminantes. O governo informou ter gasto R$ 18,556 milhões com a indenização dos proprietários dos animais sacrificados. De acordo com o Ministério da Agricultura, as regiões atingidas pelos focos de febre aftosa já passaram pela fase de vazio sanitário e agora começam a ser colocados animais-sentinelas, para saber se ainda existem vírus na região. Se os animais não apresentarem atividade viral em 60 dias, a região será liberada para repovoamento. Os embargos serão suspensos quando o país convencer os importadores que a doença foi eliminada. A ocorrência de aftosa levou mais de 50 países a imporem embargos à carne brasileira, gerando prejuízos a pecuaristas e frigoríficos. No Paraná, os abates prosseguem. Segundo a Secretaria de Agricultura do Estado, começou ontem o sacrifício dos 2.709 animais da Fazenda São Paulo, localizada no município de Loanda (noroeste do Paraná). Os abates duram até o dia 24. Na próxima semana, serão abatidos os 1.703 animais da Fazenda Alto Alegre, também situada em Loanda. O Ministério da Agricultura confirmou pelo menos sete focos de aftosa no Estado, apesar de não terem sido reconhecidos pelo governo estadual.(Com agências noticiosas)