Título: Depois das chuvas, cidades se preocupam com doenças
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Fonte: Valor Econômico, 07/01/2013, Brasil, p. A5

Com a melhora no tempo ontem, as águas da enxurrada de quinta-feira estão baixando e as cidades atingidas fazem a limpeza das áreas mais castigadas pelas inundações. A preocupação agora é com as doenças que podem vir com as enchentes, como a leptospirose, hepatite A e dengue.

Em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, região mais afetada pelo temporal, a Secretaria Municipal de Saúde montou 11 pontos de apoio para que a população receba atendimento médico. A Vigilância Sanitária da Secretaria Estadual de Saúde vai analisar a água dos abrigos em Duque de Caxias e Angra dos Reis, para evitar a transmissão de doenças.

No sábado, foi encontrado o corpo do homem que estava desaparecido desde quinta-feira em Xerém, distrito de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, local mais atingido pelas chuvas. Com isso, sobe para dois o número de mortes causadas pelas fortes chuvas no distrito, segundo a Defesa Civil Estadual. Um homem de 50 anos morreu sexta-feira atingido por uma árvore no Alto da Boa Vista, zona sul da capital fluminense.

De acordo com a Defesa Civil, desde o dia 3, nove casas foram destruídas e 38 danificadas, 65 pessoas estão desalojadas, 160 desabrigadas e 2.380 foram retiradas de Angra dos Reis, na Costa Verde. Em Mangaratiba, também na Costa Verde, são cinco edificações danificadas e uma destruída, com 90 pessoas desalojadas.

Na Baixada Fluminense, Belford Roxo tem 550 desalojados e oito desabrigados. Duque de Caxias teve 45 casas destruídas e 200 danificadas. Mil pessoas ficaram desalojadas e 276 desabrigadas. Em Nova Iguaçu, uma criança estava desaparecida, mas já foi encontrada. Seropédica teve 17 casas danificadas e 35 pessoas estão desalojadas. (Com agências noticiosas)