Título: BNDES libera R$ 1,8 bi para obras do PAC da Eletrobrás
Autor: Schüffner , Cláudia
Fonte: Valor Econômico, 20/11/2007, Empresas, p. B7

Quatro hidrelétricas do grupo Eletrobrás terão financiamento de R$ 1,8 bilhão do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), incluindo Simplício, de Furnas, cujo financiamento foi liberado semana passada. A Eletrobrás tentava esse empréstimo desde 2005, sem sucesso. A liberação de recursos do banco para as empresas do grupo Eletrobrás só foi possível após publicação da resolução 3.487, do Conselho Monetário Nacional (CMN), de agosto. Ela abriu espaço para que projetos do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) excedam os limites de contingenciamento para empréstimos ao setor público, alterando regras da resolução 2.827 do CMN de 30 março de 2001.

O primeiro empréstimo será dado a Furnas, para financiar a Simplício, de 333,7 MW e uma linha de transmissão de 120 Km. Ela será construída no Rio e será a segunda maior hidrelétrica do estado. Furnas, subsidiária da Eletrobrás, receberá R$ 1,034 bilhão, o equivalente a 62% dos investimentos previstos no projeto. O chefe do departamento de energia elétrica do BNDES, Nelson Siffert, explicou que a holding estatal vai usar os recursos para financiar, além de Simplício, as usinas Batalha (também conhecida como UHE Paulista, de 53 MW e 100% Furnas), Mauá (388 MW da Eletrosul) e Passo São João (77 MW, parceria da Eletrosul com a Copel. A entrada em operação delas está prevista para 2010.

Até o momento o BNDES já aprovou financiamento para nove usinas do PAC, que juntos têm capacidade de gerar 2.177 MW e que terão investimento total de R$ 4,2 bilhões. O banco analisa outros nove projetos hidrelétricos, dos quais quatro deles devem ser aprovados até o fim deste ano.

Siffert explicou que esses financiamentos vão permitir acelerar investimentos de modo a impulsionar as obras e até antecipar a entrada em operação dessas usinas. Ele citou como exemplo a usina Monjolinho, da Engevix, com início da operação prevista para janeiro de 2011 e que deve ficar pronta um ano antes. "Quem antecipar a operação poderá vender energia no mercado livre antes de começar a vender para o mercado regulado", lembrou Siffert. "Também existem incentivos para a antecipação das usinas de Chapecó, Corumbá III e São Salvador."

Nos últimos doze meses o BNDES já aprovou mais de R$ 8 bilhões para o setor elétrico.

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