Título: Suape revê seu plano estratégico
Autor: Marli Lima
Fonte: Valor Econômico, 03/02/2005, Empresas &, p. B7

O Complexo Industrial e Portuário de Suape, em Pernambuco, deve lançar em 45 dias uma licitação para contratação de uma consultoria para elaborar a revisão do seu planejamento estratégico. De acordo com o presidente do complexo, Matheus Antunes, o planejamento está sendo revisto de forma a se tornar mais competitivo comercialmente. O atual plano de Suape está em funcionamento desde 1994. Com o novo planejamento, Suape espera atrair novos projetos, como a construção de um terminal de álcool, tendo em vista as perspectivas geradas em torno da possibilidade de exportação do combustível para o mercado asiático. "Com os ajustes no plano, teremos a utilização de cada área referendada em função da ocupação atual", afirmou Antunes. Ele garante que o estudo irá propiciar uma ocupação mais racional das áreas disponíveis. No caso específico do terminal alcooleiro, Antunes diz não saber quais as projeções de investimentos. A cada safra de cana de açúcar, o Estado de Pernambuco exporta entre 40 milhões e 50 milhões de litros de álcool. A revisão do programa irá contemplar, também, a possibilidade de viabilização de parcerias por meio do modelo das Parcerias Público-Privadas (PPPs). Um dos projetos que podem ser viabilizados é a construção do quarto berço de atracação de navios. O berço está em fase de construção - as obras estavam paralisadas em função da escassez de recursos e devem ser retomadas neste exercício. As obras necessárias para a sua conclusão estão orçadas em R$ 40 milhões, ficado prontas em um prazo de três anos. A revisão do plano estratégico está sendo elaborada dentro do conceito de gestão de resultados e qualificação de resultados. "Estamos estruturando uma nova política comercial, com uma nova gestão de negócios, estruturada na venda de serviços. O presidente do complexo afirma que, para a elaboração do novo planejamento estratégico, serão ouvidos o governo federal, usuários, operadores e trabalhadores do complexo. O estudo está sendo elaborado pela TGI, empresa pernambucana de consultoria.