Título: EUA dá sinais de crescimento fraco
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Fonte: Valor Econômico, 21/12/2007, Internacional, p. A11

Os indicadores da atividade futura da economia dos EUA caiu no mês passado para seu menor patamar em mais de dois anos, dando sinais de que o crescimento americano pode ser prejudicado ainda mais, em meio ao aumento dos custos de energia e à retração do mercado imobiliário.

O índice de indicadores antecedente elaborado pelo Conference Board caiu 0,4% em novembro, chegando a seu ponto mais baixo desde julho de 2005. Em outubro, o índice havia caído 0,5% e, em setembro, subido 0,1%. Isso dá indícios de que a economia pode registrar resultados ainda piores até o meio do ano, já que o índice projeta o crescimento para os próximos de três a seis meses.

O índice foi de 136,3 pontos em novembro, contra os 136,9 pontos registrados no resultado revisado de novembro. Em julho de 2005, o resultado foi de 136,5.

O índice é acompanhado de perto por indicar a direção da economia americana, sendo que a persistência de resultados ruins pode sinalizar uma recessão para os próximos de três a seis meses. Muitos economistas acreditam que a desaceleração recente pode significar uma recessão em 2008.

Dez indicadores compõem o índice. Sete deles caíram: preços das ações, média semanal de pedidos iniciais de seguro-desemprego, índice de expectativa do consumidor, oferta de moeda, permissão para construção, spread de juros e encomendas de bens de consumo e materiais.

A economia dos EUA registrou um crescimento de 4,9% no período de julho a setembro deste ano, ritmo mais rápido desde os 7,5% registrados no terceiro trimestre de 2003, segundo o Departamento do Comércio. Ficou inalterado em relação à estimativa divulgada no mês passado. Para o quarto trimestre deste ano, no entanto, a expectativa dos analistas é de uma expansão de 1,5% ou menos - a estimativa para o período deve ser divulgada mês que vem.