Título: Produto brasileiro chega a mais de 50 países
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Fonte: Gazeta Mercantil, 20/09/2004, Celulose, p. A-10

A indústria brasileira produziu, no primeiro semestre deste ano, 4,7 milhões de toneladas de celulose, 6,6% mais do que na primeira metade de 2003, segundo a Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa). As exportações cresceram 18% no período e alcançaram 2,3 milhões de toneladas. Só em junho último aumentaram 28,5%.

Em 2003, as exportações brasileiras de pastas celulósicas destinaram-se a 56 países de todos os continentes, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Secex-MDIC). Europa, Ásia (sem o Oriente Médio) e Américas receberam 97,7% do total exportado em dólares. A Europa ficou com 42,7% do total (US$ 744 milhões), a Ásia com 28,8% (US$ 502 milhões) e as Américas com 26,2% (US$ 457 milhões).

Em cada um desses três continentes, 14 foram os países de destino das exportações. Os 2,3% restantes incluíram diferentes mercados da Oceania, África (sem o Oriente Médio) e Oriente Médio. Na Oceania, um único país importou pastas celulósicas brasileiras em 2003, a Austrália. Na África, seis países compraram o produto feito no Brasil e no Oriente Médio foram sete os países atendidos.

No continente europeu não houve nenhum país da Europa Oriental entre os destinos das exportações de pastas celulósicas em 2003. Todos eram da Europa Ocidental. Já as exportações para o continente americano foram quase que totalmente destinadas aos Estados Unidos, que responderam por US$ FOB 434 milhões, 95,1% do total de US$ 457 milhões exportado para a região.

A novidade dos últimos anos é a China, que em 1999 era o nono país da lista de importadores de celulose do Brasil, saltou para o terceiro lugar em 2001 e chegou em 2003 como o segundo maior importador de pastas celulósicas do Brasil, com US$ 266 milhões, atrás apenas do líder Estados Unidos.