Título: Emprego na indústria permanece estável
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Fonte: Gazeta Mercantil, 11/11/2008, Nacional, p. A4
Rio de Janeiro, 11 de Novembro de 2008 - O nível de emprego na indústria ficou praticamente estável na passagem de agosto para setembro, com variação de 0,1%. Em agosto, o setor havia verificado leve retração no número de empregos de 0,1% em relação a julho. Na comparação com setembro do ano passado, houve avanço de 2,2%.
O resultado representa a vigésima sétima alta consecutiva neste tipo de comparação. No ano, o emprego industrial acumula alta de 2,7% em relação ao mesmo período de 2007 e, no acumulado dos 12 meses fechados em setembro, a expansão alcança 2,9%.
Os dados fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal e foram divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na comparação com setembro do ano passado, as contratações superaram as demissões em 12 das 14 áreas investigadas, com destaque para São Paulo (2,6%), Minas Gerais (5,2%) e Rio Grande do Sul (3,3%). O levantamento também mostra que houve crescimento no número de postos de trabalho em 12 dos 18 setores pesquisados.Entre os setores que aumentaram a oferta de emprego estão máquinas e equipamentos (10,2%), meios de transporte (8,2%), máquinas, aparelhos eletrônicos e de comunicações (10,2%), produtos de minerais não-metálicos (8,1%) e alimentos e bebidas (1,9%) foram os que exerceram as maiores pressões positivas.
No acumulado do ano, o nível de emprego na indústria ficou em 2,7%, acima do observado no mesmo período de 2007 (1,8%).
Entre os setores, os destaques foram máquinas e equipamentos (12,1%) e meios de transporte (10,1%). Entre os locais, São Paulo (3,8%), Minas Gerais (4,6%) e Região Norte e Centro-Oeste (3,6%) foram as regiões que mais empregaram mão-de-obra nestes ramos durante o ano.
A pesquisa mostra que o valor da folha de pagamento dos trabalhadores da indústria aumentou 2,7% em setembro, depois de ter recuado 0,5% em agosto. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, houve aumento de 7,9%. Nos nove primeiros meses deste ano o acréscimo atinge 6,8%.
(Gazeta Mercantil/Caderno A - Pág. 4)(Agência Brasil)