Título: Brasil é estratégico para Citi, diz Pandit
Autor: Pinheiro,Vinícius
Fonte: Gazeta Mercantil, 20/11/2008, Finanças, p. B1

São Paulo, 20 de Novembro de 2008 - A fusão entre Itaú e Unibanco, que formou o maior banco brasileiro e praticamente fechou as portas para um grande competidor no mercado local, em nada mudou os planos do Citigroup. A garantia é de ninguém menos que o presidente mundial da instituição, Vikram Pandit, que arrumou um espaço na agenda para atender os jornalistas em sua rápida passagem pelo País. "Processos de consolidação têm ocorrido em vários lugares do mundo e podem representar uma oportunidade também para quem está do outro lado."

Pandit afirmou que a intenção do Citi é aumentar a presença no Brasil, considerado um dos mercados estratégicos, mas esse crescimento não deve ocorrer via aquisições ou por intermédio de uma associação com outro banco. Questionado se interessa ao grupo manter a presença no modelo atual mesmo estando distante dos bancos líderes, Pandit foi enfático: "Nós também somos líderes".

O executivo observou que o Brasil não se resume a apenas um mercado e mencionou a posição de destaque do grupo em vários segmentos, como os de banco de investimento, gestão de fortunas e cartões de crédito. "Tamanho não é a única forma de comparação e às vezes não é a melhor", afirmou, ao lembrar que a instituição possui hoje uma presença maior do que há três anos no País. Para o executivo, o Citi possui escala mais que suficiente para atuar no mercado nacional e está em busca de qualidade nas operações. "Somos o único banco em condições de levar o Brasil para o mundo e trazer o mundo para o Brasil", considerou.(Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 1)(Vinícius Pinheiro)