Título: PMDB fica com presidência da Comissão de Orçamento
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Fonte: Gazeta Mercantil, 25/03/2009, Brasil, p. A8

Brasília, 25 de Março de 2009 - O senador Almeida Lima (PMDB-SE) foi eleito ontem, por aclamação, o novo presidente da Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional. Ele substitui no cargo o deputado Mendes Ribeiro Filho (PMDB-RS). Na mesma reunião foram escolhidos o senador Jayme Campos (DEM-MT), como segundo vice-presidente e o deputado João Dado (PDT-SP), como terceiro vice-presidente.

A escolha do primeiro vice-presidente da comissão foi adiada para hoje, uma vez que não houve acordo para a eleição do deputado Edson Aparecido (SP), indicado pelo PSDB para o cargo. Ao ser aclamado presidente, Almeida Lima afirmou que vai cumprir o papel que lhe cabe no comando da comissão.O senador Almeida Lima disse que, até o final deste mês, fará as indicações dos relatores da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e do Orçamento Geral da União para 2010, que serão indicados pelos partidos à presidência da comissão. "O relator-geral do orçamento será indicado pelo PT e eu serei obediente ao acordo e farei a indicação do nome que for apresentado", garantiu Almeida Lima.

O vice-líder do governo no Congresso Nacional e líder do governo na Comissão de Orçamento, deputado João Leão (PP-BA), informou que o relator-geral do orçamento deste ano será o deputado Geraldo Magela (PT-DF) e que o deputado Wellington Roberto (PR-PB) será o relator da LDO.

Almeida Lima foi indicado para a presidência da comissão pelo líder do seu partido no Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e recebeu, segundo ele, o apoio de praticamente toda a bancada. "A bancada do PMDB, por unanimidade, com exceção do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), que não comparece a reuniões da bancada, apoiou a minha indicação. Estarei pronto para cumprir essa tarefa".

Após acordo de líderes, o plenário do Senado aprovou ontem o projeto de lei que inclui o crime de seqüestro-relâmpago no Código Penal e estabelece pena de seis a 12 anos de reclusão mais multa. Os senadores rejeitaram emenda apresentada pela Câmara dos Deputados ao projeto original. Agora, a decisão será comunicada aos deputados e o projeto, encaminhado para sanção presidencial.

(Gazeta Mercantil/Caderno A - Pág. 8)(Agência Brasil)