Título: Investimento direto cresce quase 60%
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Fonte: Gazeta Mercantil, 19/10/2004, Internacional, p. A-8

O índice refere-se à comparação com 2003. Em relação a 2002, foi 4,5 vezes maior. O total de investimentos privados anunciados na Argentina, nos oito primeiros meses de 2004 foi 4,5 vezes maior que o de 2002. E em relação a 2003, o aumento foi de 59,8 % segundo o serviço de informações econômicas abeceb.com. Os quatro grandes setores da economia - primário, indústria, serviços e construção - registraram aumento nos níveis de atividade e de investimentos, depois da desvalorização, sendo os dois últimos os que impulsionam o crescimento.

No período, os investimentos anunciados no setor automotivo foram de U$S 316,9 milhões. Os investimentos projetados para a indústria subiram 29,9%. Já no setor de construção, registraram o crescimento mais importante, embora sobre uma base muito menor. Enquanto no mesmo período de 2003 a projeção era de U$S 160,7 milhões, esse ano o montante que se pretende destinar a novas obras alcançam U$S 668,6 milhões. O setor de serviços está em situação intermediária, com desempenho muito bom até a data: foram anunciados aumentos de 81,5% no acumulado jan/ago.

No setor de construção, o Investimento Bruto Interno Fixo cresceu 35% em 2003, em relação a 2002, enquanto o crescimento acumulado desde o primeiro trimestre de 2002, até o segundo trimestre de 2004, foi de 94,9%. Ao mesmo tempo, os investimentos anunciados nos oito meses para o setor aumentaram 316,1% , em relação ao mesmo período de 2003. Os projetos anunciados são de investidores locais (46,3%) e americanos (53,7%).

No setor de serviços, as empresas de capital nacional destinaram U$S 1,05 bilhão a novos projetos no período. Mas o investimento estrangeiro foi superior, destacando-se empresas espanholas, americanas, chilenas e mexicanas entre outras, que no total anunciaram investimentos de U$S 2,7 bilhões. As empresas argentinas concentraram 37% do total. Entre as estrangeiras que investiram na Argentina, destacam-se as de origem espanhola (20,7%), canadense (11,6%) americana (10,8%) e alemã (7,4%), entre outras.