Título: Trabalho não se confunde com...
Autor: Simone Cavalcanti
Fonte: Gazeta Mercantil, 27/10/2004, Finanças & mercado, p. B1
O novo diretor, Rodrigo Azevedo, que entrou em substituição a Luiz Augusto Candiota, afirmou que a calibragem de juros faz parte do compromisso de manter a inflação dentro da trajetória de metas. "O mandato do Banco Central é perseguir as metas de inflação". Azevedo disse que chamá-lo de conservador é apenas uma questão de rótulo. "O que defendo é que haja um arcabouço consistente de decisão para a condução da política monetária; neste sentido acho importante a consistência macroeconômica".
Olhar para frente
Em linha com o pensamento do presidente Meirelles, Azevedo também defendeu que é preciso tomar decisões olhando para frente com relação às projeções de inflação. Ao ser questionado sobre a possibilidade de inversão da tendência de alta da taxa básica de juros da economia, a Selic, o novo integrante do Copom afirmou que é prematuro falar.