Título: Investimento bilateral em boa fase
Autor: Lourdes Rodrigues
Fonte: Gazeta Mercantil, 04/11/2004, Gazeta do Brasil, p. B13

O 7 Salão Imobiliário de Lisboa destina os dois primeiros dias para profissionais do setor como incorporadores, construtores, redes hoteleiras e imobiliárias, e os outros dois para o grande público, podendo realizar sua compra no próprio evento, com apoio de instituições financeiras portuguesas. Para este ano, estão previstas 150 empresas participantes e o número de visitantes gira em torno de 9 mil, sendo 2.500 profissionais.

Outra empresa que representará o Brasil no SIL é a CJ&N Real Estate Consulting, dos engenheiros Caio Sergio Calfat Jacob e Luiz Fernando Navarro, em parceria com o Yellow Group, da arquiteta Maria Cecília Bodas e dos sócios Luiz Fernando Sampaio e Henrique Vogel de Oliveira. A parceria visa oferecer, ao mercado europeu, produtos do setor imobiliário e hoteleiro, situados em todo o litoral brasileiro, principalmente no Nordeste.

Variedade de negócios

As empresas se apresentam no stand "Lugares no Brasil" oferecendo ao mercado europeu desde grandes áreas e participações em variados tipos de negócios imobiliários por todo o território brasileiro, como hotéis, shoppings, loteamentos, condomínios, edifícios comerciais e residenciais para grupos empreendedores, até bangalôs, apartamentos, terrenos e casas em empreendimentos imobiliários e hoteleiros nas regiões de Trancoso, Itacaré, Ilha de Comandatuba, Praia de Imbassaí, Praia do Forte, na Bahia; Muro Alto e Porto de Galinhas, em Pernambuco, Praia do Francês, em Alagoas, Praia da Pipa, no Rio Grande do Norte, entre outros.

O trabalho do grupo não termina após a feira, uma estrutura de atendimento permanente dará todo o apoio às negociações iniciadas no evento, tanto para os empresários quanto para o consumidor final. Isto significa que os negócios e as vendas continuarão sendo realizados para atender o público europeu.

Segundo Duarte de Oliveira, membro da Comissão Executiva da AIP (Associação Industrial Portuguesa), há neste momento um clima favorável ao investimento bilateral e em particular do setor imobiliário, com os investidores brasileiros à procura de novos mercados, quer para projetos em curso, quer para parcerias empresariais para novos projetos imobiliários.