Título: Nível da atividade industrial cresceu 7,6%
Autor: Viviane Monteiro
Fonte: Gazeta Mercantil, 17/11/2004, Indústria & Serviços, p. A9

A produção industrial brasileira cresceu em todas as 13 áreas pesquisadas em setembro, em relação ao mesmo mês do ano passado. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal Produção Física - Regional, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada ontem. Nos números totais, o nível da atividade industrial cresceu 7,6%. Os melhores resultados foram observados nas indústrias do Ceará, com avanço de 21,3%; Paraná, com alta de 19,2%; e São Paulo, com expansão de 14,6%. Também acima da taxa média do País, a indústria de Santa Catarina cresceu 12,5%; a do Pará evoluiu 12,3%, enquanto a de Goiás teve um incremento de 12,1%. Abaixo da média nacional apareceram a indústria mineira, com avanço de 6,2%; a amazonense, com evolução de 5,9%; a baiana (+3,5%); a fluminense (+2,9%); a pernambucana (+2,1%); a capixaba e a gaúcha, ambas com 1,9%.

Nos primeiros nove meses do ano, a produção industrial também cresceu em todas as áreas investigadas. As indústrias dos estados de São Paulo e do Amazonas seguiram crescendo com índice positivo de 13,5%, ficando acima do resultado nacional, de 9%. Em São Paulo, os destaques foram os bens de consumo duráveis e de capital: a indústria de veículos automotores avançou 31,4%. O ramo de material eletrônico e equipamentos de comunicações teve um crescimento acentuado de 61,9% e o ramo de máquinas e equipamentos (+22,8%).

Quanto à indústria do Amazonas, quase todos os ramos pesquisados apresentaram crescimento. O destaque ficou para a indústria de material eletrônico e equipamentos de comunicações, com avanço de 27,1% e borracha e plástico, com 44,5%. Já os produtos de metal caíram 7,1%. Ainda, com taxas superiores ao do resultado geral, nos primeiros nove meses do ano, ficaram: Santa Catarina (+11,5%); Ceará (+9,9%); Pará, (+9,7%); e Paraná (+9,2%). Nos demais estados, entre os meses de janeiro e setembro, a indústria teve os seguintes resultados: Bahia (+8,3%); Rio Grande do Sul, (+7,5%); região Nordeste (+6,3%); Pernambuco e Minas Gerais (ambos com 6,2%); Goiás (+5,3%); Rio de Janeiro, (+2,3%); e Espírito Santo (+3,7%).