Título: Tendência de estabilidade nos preços ao consumidor
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Fonte: Gazeta Mercantil, 07/12/2004, Nacional, p. A-5
O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), calculado com base nos preços coletados entre os dias 25 de outubro a 24 de novembro, registrou alta de 0,31%, um recuo de 0,02 ponto percentual (p.p.) em relação aos preços coletados entre 25 de setembro a 24 de outubro. As informações foram divulgadas ontem pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Em novembro, houve cinco apurações do IPC-S, em três das quais repetiu-se a taxa de 0,31%. Segundo a FGV, este é um indício forte de estabilidade da taxa de inflação ao consumidor.
Dos sete grupos que compõem o índice, três apresentaram aceleração nos preços. O setor habitação, principal responsável pela aceleração do IPC-S, acelerou da lata de 0,53%, para aumento de 0,60%. O grupo transportes, mais uma vez, apresentou a taxa de inflação mais elevada entre os sete grupos, mesmo tendo um recuo para 1,42%, ante 1,65%. Seguindo a tendência de alta, a inflação do grupo despesas diversas subiu 0,86%, após registrar alta de 0,71% na apuração anterior.
Por outro lado, o grupo vestuário desacelerou de uma alta de 0,97%, para elevação de 0,62%, e o grupo alimentação ficou estável com variação positiva de 0,55%. Já a inflação do grupo saúde e cuidados pessoais desacelerou de 0,28%, para 0,24%. Ao mesmo tempo, o grupo educação, leitura e recreação recuou para um aumento de 0,16% contra a inflação de 0,24% apresentada na medição da semana anterior.
Nesta edição, seis capitais apresentaram desaceleração em suas taxas de inflação, cinco tiveram aceleração e uma permaneceu estável. A capital com a maior taxa, entre as 12 pesquisadas, foi Brasília, com inflação de 0,80%. Já Recife ficou com a menor, ¿0,27%. Salvador registrou a maior aceleração, 0,32 p.p., e Goiânia a maior desaceleração, 0,24 p.p.