Título: A Marsh investe em segmentação
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Fonte: Gazeta Mercantil, 31/08/2004, Relatório - Seguros Patrimoniais, p. 5

Líder mundial em corretagem cresce 10% no Brasil com R$ 820 milhões em prêmios no semestre. O grupo Marsh & McLennan Cos. Inc. (MMC), focado em consultoria, e administração de recursos, continua líder mundial de corretagem de seguros. No primeiro semestre, o conglomerado cresceu 10% mundialmente. Passou de uma emissão de prêmios de US$ 3,4 bilhões de janeiro a junho de 2003 para US$ 3,8 bilhões no semestre deste ano. Seu resultado operacional global para o primeiro semestre deste ano subiu 13,5%, passando de US$ 962 milhões para US$ 1,92 bilhão.

"Coincidentemente, no Brasil a Marsh também cresceu 10% em prêmios, no primeiro semestre deste ano, em relação ao mesmo período do ano anterior. Tivemos um resultado de R$ 820 milhões em prêmios", diz o presidente e CEO da companhia, Thomaz Menezes.

Qualificação dos profissionais

A Marsh agora dirige seus esforços para a segmentação de produtos e a especialização de seus profissionais. "Acreditamos que devemos investir na qualificação de nossos consultores e corretores. O profissional tem de se inteirar do segmento em que atua para poder entendê-lo e orientar de forma mais adequada o cliente. Os nossos consultor e corretor de seguros sabem que as características dos riscos estão mudando e é imprescindível que eles estejam bem preparados para orientar os clientes", argumenta o CEO.

"Há grande potencial no segmento das pequenas e médias empresas. Estudamos esse nicho há dois anos e uma das metas da Marsh para os próximos três anos é investir nesse segmento para atender pequenos e médios empresários, que muitas vezes contratam um serviço inadequado", diz Menezes. "Informatizamos totalmente o segmento. Em 2003, investimos R$ 7 milhões no Brasil, apenas em infra-estrutura e tecno-logia. E até o final do presente ano, projetamos mais um investimento de R$ 10 milhões".

Mercado soft

De acordo com o presidente e CEO da Marsh, a companhia vem crescendo em média 29% ao ano. "Com a redução das taxas de juros - de 15% a 25% (em alguns casos até 40%) -, a tendência é que nos próximos meses tenhamos que enfrentar um mercado mais soft, decorrente de menor reserva técnica", diz Menezes, sinalizando parte das rentabilidades em baixa e, simultaneamente, uma maior competição através da diferenciação e oferta de novos serviços.

Diante desse cenário, o executivo acredita que a Marsh crescerá 15%, em todos os segmentos, em 2004.