Título: Serra quer apagar administração do PT
Autor: Wallace Nunes
Fonte: Gazeta Mercantil, 13/12/2004, Política, p. A-8

Tucano faz mudanças para organizar máquina e corrigir erros da administração petista. O prefeito eleito de São Paulo, José Serra (PSDB), quer apagar a administração de Marta Suplicy (PT) antes de sua posse, no dia 1 de janeiro. Para tanto, o tucano se movimenta e vai apresentando nomes de seu corpo técnico de colaboradores. Assessores ligados ao prefeito eleito relatam que ele quer "mostrar" à população de São Paulo que é um administrador e que a cidade realmente precisa de mudanças, tanto no comando geral, quanto na parte administrativa.

No primeiro quesito, ele tem a missão, como o primeiro da história a ocupar o cargo pelo PSDB, de fazer com que a população esqueça a administração petista. Parte dos moradores da cidade estão às turras com a prefeita Marta Suplicy (PT), que está sendo acusada de deixar a cidade quase que paralisada neste final de mandato, para se divertir com o marido, Luiz Favre na Europa.

Serra nomeou uma equipe de transição para debater com membros do governo do Estado de São Paulo formas de estabelecimento de parcerias em diversos serviços já nos primeiros seis meses de governo. Em se reunindo com os interlocutores do estado, ele passa à população paulistana a imagem de que está compelido a resolver os problemas da cidade.

Comandada pelo coordenador da transição de Serra, Clóvis Carvalho, e pelo secretário estadual da Casa Civil, Arnaldo Madeira, ambas as equipes discutem como o governo do Estado e a prefeitura poderão iniciar os processo de parcerias em pelo menos seis áreas: gestão pública, saúde, educação, transporte e segurança pública.

Por enquanto ficou decidido que os secretários nomeados por Serra terão interlocução direta com os secretários estaduais em cada uma de suas áreas.

Na área de gestão pública, são discutidas estratégias de integração de serviços de tecnologia da informação e a criação do Poupatempo municipal. Na saúde, sua principal bandeira durante a campanha eleitoral, os participantes debatem formas de reativar o convênios para aquisição de remédios e mutirões para a realização de exames. Na educação, outro ponto de grande importância para o governo municipal tucano, são debatidas formas de unificar cadastros e matrículas de alunos e programas de qualificação profissional. A integração das redes de transportes e das polícias, o acesso da

prefeitura a serviços de inteligência do Estado também foi discutida.

Reforma administrativa

Ao mesmo tempo em que discute uma integração maior com o estado, o prefeito eleito tucano anunciou o enxugamento da máquina municipal.

Já apresentada à população, a reforma administrativa no município ocorrerá em diversos setores da prefeitura. A primeira alteração foi a transferência das funções da Secretaria de Finanças -como o Orçamento- para a de Planejamento. A Secretaria de Infra-Estrutura Urbana será responsável pelo projeto, gerenciamento e execução de empreendimentos hoje pulverizados em outras pastas.

Três diretorias que estão atualmente subordinadas à Secretaria de Serviços e Obras -responsáveis por viadutos, pavimentação e microdrenagem- passarão para a pasta, que concentrará as principais obras da cidade.

Já a Secretaria de Serviços e Obras -responsável pela limpeza urbana-, perderá diretorias, mas ganhará o comando da iluminação pública, hoje com a Infra-Estrutura, concentrando a gestão dos serviços municipais. A pasta de Relações Internacionais, montada na atual gestão, será extinta. Suas funções ficarão a cargo do gabinete do prefeito e da agência de desenvolvimento que Serra pretende criar. A secretaria de Abastecimento também será eliminada, sendo absorvida pela pasta de Gestão Pública.

Serra também já divulgou alguns nomes de seu futuro secretariado: Frederico Bussinger (Transportes), Francisco Luna (Planejamento), Mauro Ricardo Costa (Finanças) e Luiz Antonio Marrey (Negócios Jurídicos), Antonio Arnaldo de Queiroz e Silva, (Infra-Estrutura Urbana), Cláudio Luiz Lottenberg (Saúde), Januário Montone (Gestão Pública).

No discurso de posse, ficou demonstrada a determinação básica de Serra para as quatro pastas. Nas Finanças, será promovido um ajuste fiscal nas contas da prefeitura.

No Planejamento, além de cuidar do Orçamento, buscará a integração da cidade com a região metropolitana da cidade e com o governo do Estado. Saúde e edu-cação, prioridades segundo o tucano, terão máxima atenção. Tucano faz mudanças para organizar máquina e corrigir erros da administração petista. O prefeito eleito de São Paulo, José Serra (PSDB), quer apagar a administração de Marta Suplicy (PT) antes de sua posse, no dia 1 de janeiro. Para tanto, o tucano se movimenta e vai apresentando nomes de seu corpo técnico de colaboradores. Assessores ligados ao prefeito eleito relatam que ele quer "mostrar" à população de São Paulo que é um administrador e que a cidade realmente precisa de mudanças, tanto no comando geral, quanto na parte administrativa.

No primeiro quesito, ele tem a missão, como o primeiro da história a ocupar o cargo pelo PSDB, de fazer com que a população esqueça a administração petista. Parte dos moradores da cidade estão às turras com a prefeita Marta Suplicy (PT), que está sendo acusada de deixar a cidade quase que paralisada neste final de mandato, para se divertir com o marido, Luiz Favre na Europa.

Serra nomeou uma equipe de transição para debater com membros do governo do Estado de São Paulo formas de estabelecimento de parcerias em diversos serviços já nos primeiros seis meses de governo. Em se reunindo com os interlocutores do estado, ele passa à população paulistana a imagem de que está compelido a resolver os problemas da cidade.

Comandada pelo coordenador da transição de Serra, Clóvis Carvalho, e pelo secretário estadual da Casa Civil, Arnaldo Madeira, ambas as equipes discutem como o governo do Estado e a prefeitura poderão iniciar os processo de parcerias em pelo menos seis áreas: gestão pública, saúde, educação, transporte e segurança pública.

Por enquanto ficou decidido que os secretários nomeados por Serra terão interlocução direta com os secretários estaduais em cada uma de suas áreas.

Na área de gestão pública, são discutidas estratégias de integração de serviços de tecnologia da informação e a criação do Poupatempo municipal. Na saúde, sua principal bandeira durante a campanha eleitoral, os participantes debatem formas de reativar o convênios para aquisição de remédios e mutirões para a realização de exames. Na educação, outro ponto de grande importância para o governo municipal tucano, são debatidas formas de unificar cadastros e matrículas de alunos e programas de qualificação profissional. A integração das redes de transportes e das polícias, o acesso da

prefeitura a serviços de inteligência do Estado também foi discutida.

Reforma administrativa

Ao mesmo tempo em que discute uma integração maior com o estado, o prefeito eleito tucano anunciou o enxugamento da máquina municipal.

Já apresentada à população, a reforma administrativa no município ocorrerá em diversos setores da prefeitura. A primeira alteração foi a transferência das funções da Secretaria de Finanças -como o Orçamento- para a de Planejamento. A Secretaria de Infra-Estrutura Urbana será responsável pelo projeto, gerenciamento e execução de empreendimentos hoje pulverizados em outras pastas.

Três diretorias que estão atualmente subordinadas à Secretaria de Serviços e Obras -responsáveis por viadutos, pavimentação e microdrenagem- passarão para a pasta, que concentrará as principais obras da cidade.

Já a Secretaria de Serviços e Obras -responsável pela limpeza urbana-, perderá diretorias, mas ganhará o comando da iluminação pública, hoje com a Infra-Estrutura, concentrando a gestão dos serviços municipais. A pasta de Relações Internacionais, montada na atual gestão, será extinta. Suas funções ficarão a cargo do gabinete do prefeito e da agência de desenvolvimento que Serra pretende criar. A secretaria de Abastecimento também será eliminada, sendo absorvida pela pasta de Gestão Pública.

Serra também já divulgou alguns nomes de seu futuro secretariado: Frederico Bussinger (Transportes), Francisco Luna (Planejamento), Mauro Ricardo Costa (Finanças) e Luiz Antonio Marrey (Negócios Jurídicos), Antonio Arnaldo de Queiroz e Silva, (Infra-Estrutura Urbana), Cláudio Luiz Lottenberg (Saúde), Januário Montone (Gestão Pública).

No discurso de posse, ficou demonstrada a determinação básica de Serra para as quatro pastas. Nas Finanças, será promovido um ajuste fiscal nas contas da prefeitura.

No Planejamento, além de cuidar do Orçamento, buscará a integração da cidade com a região metropolitana da cidade e com o governo do Estado. Saúde e edu-cação, prioridades segundo o tucano, terão máxima atenção.