Título: Brasil fora da disputa
Autor: Hessel, Rosana
Fonte: Correio Braziliense, 24/05/2011, Mundo, p. 17

O Brasil não tem um nome para apresentar na sucessão de Dominique Strauss-Kahn à frente do FMI, disse ontem o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Para ele, o importante é que o próximo diretor mantenha as mudanças que vinham ocorrendo no Fundo, ampliando o peso e o poder de voto dos países emergentes. ¿Nós não temos um candidato brasileiro em vista, mas não é importante que haja um candidato brasileiro. O importante é ter um bom candidato, seja de um país emergente ou avançado e, principalmente, ter a segurança de que o Fundo não vai retroceder ao passado, quando não era eficiente e não era representativo¿, afirmou Mantega.

De acordo com o ministro, o Brasil vai analisar as candidaturas apresentadas até 10 de junho. O conselho da instituição prevê que a escolha seja anunciada em 30 de junho. Mantega considera o prazo apertado. ¿Vamos aproveitar para sugerir que essa indicação seja provisória, apenas para completar o mandato de Strauss-Kahn, que se encerraria no fim de 2012¿, indicou. ¿Teríamos de escolher alguém experiente e que já participe dos processos atuais.¿