Título: Suspensão preventiva
Autor: Kleber, Leandro
Fonte: Correio Braziliense, 15/06/2011, Política, p. 3

O Ministério do Esporte informou, via assessoria de imprensa, que a pasta suspendeu preventivamente o pagamento de parcelas restantes de alguns contratos que estavam sendo analisados pelo TCU. Desde então, segundo a assessoria, o órgão efetua o pagamento apenas quando o TCU aprova a conta. "Enquanto houver contrato em análise no tribunal que envolva valores e desde que a decisão do TCU seja a de que as parcelas pendentes sejam quitadas, o ministério respeitará a decisão e fará o devido pagamento".

O advogado da Fast Engenharia, Nasser Rajab, afirma que a avaliação do TCU é equivocada porque se baseia em uso de metodologias que não "batem com a realidade".

"Estamos tentando provar ao TCU que os serviços foram realizados e o que houve foi uma falha na medição por parte do tribunal", afirma. Segundo ele, a Fast ainda poderá receber os R$ 11 milhões retidos pelo tribunal. "A Fast não teve de devolver nenhum dinheiro (aos cofres públicos). O TCU reteve os pagamentos à empresa. Inicialmente, o tribunal bloqueou R$ 16 milhões.

Depois, 14 milhões. Após outro recurso ingressado pela Fast, o valor retido ficou em R$ 11 milhões. Esse pagamento recente (de maio), de R$ 714 mil, é referente à atualização do valor, já que ele se refere a 2007 e estamos em 2011", explica. Rajab ressalta que nenhuma licitação ganha pela Fast foi questionada e a qualidade dos serviços prestados também nunca foi contestada. (LK)