Título: Gama recebe R$ 16,1 milhões
Autor: Amorim, Diego
Fonte: Correio Braziliense, 21/06/2011, Cidades, p. 24

O Governo do Distrito Federal (GDF) já investiu mais R$ 43 milhões em obras iniciadas pela administração anterior. O montante corresponde à construção de vilas olímpicas e ciclovias que estavam em fase de conclusão, conforme afirmou ontem o governador Agnelo Queiroz durante a assinatura dos termos de serviço que possibilitarão 35 reformas e construções no Gama, no valor total de R$ 16,1 milhões. A cidade é a terceira a receber sua parcela do pacote de 300 obras comunitárias que devem custar R$ 150 milhões ao GDF. Hoje, será a vez de Taguatinga.

Segundo Agnelo, paralelamente à ação, que erguerá quadras de esportes e pontos de encontro comunitários, serão executadas grandes obras paralisadas há meses no DF. "Essas são antigas reivindicações da população, como a reforma da Feira Permanente do Gama", justificou o governador. "Estamos dando prioridade a esses serviços porque o prejuízo maior para a população é a obra que tem gastos e ninguém está utilizando", completou.

O gasto total com as construções inacabadas, porém, ainda não foi calculado. "É difícil quantificar em valores e dar prazos, porque não depende só do governo, mas do Tribunal de Contas e do Tribunal de Justiça", explicou o secretário de Obras, Luiz Pitiman. Segundo ele, o maior empecilho encontrado pela pasta sãos os imbróglios judiciais que impedem a retomada de algumas obras. "Todas as obras, com exceção das que têm algum problema jurídico, estão sendo terminadas. Mas há, por exemplo, a ponte que liga Samambaia a Ceilândia, que tem um problema jurídico que está sendo resolvido pelo Tribunal de Contas", exemplificou Pitiman.

Os R$ 43 milhões anunciados ontem não incluem, porém, a conclusão da reforma da Avenida Alvorada, entregue no último sábado, e o viaduto da Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB), serviço retomado no mês passado. Somente essa última obra deve custar R$ 16,8 milhões aos cofres públicos, além dos R$ 6 milhões investidos em 2010. O governo também pretende iniciar um segundo pacote de obras comunitárias ainda este semestre, mas ainda não foram definidos os valores e ações a serem desenvolvidas.