Título: Quem é quem
Autor: Sassine, Vinicius ; Pariz, Tiago
Fonte: Correio Braziliense, 19/07/2011, Política, p. 2-4

Personagens do escândalo do Ministério dos Transportes

Alfredo Nascimento (ministro) » Exonerado após cinco dias do início da crise, sob a suspeita de envolvimento no esquema de superfaturamento e cobrança de aditivos para obras para abastecer o caixa 2 do PR.

José Francisco, o Juquinha (presidente da Valec) » Ex-diretor da estatal criada para cuidar do setor ferroviário, foi exonerado após denúncias de superfaturamento em ferrovias.

Luiz Tito (assessor especial) e Mauro Barbosa (chefe de gabinete) » Os dois são apontados nas denúncias como suspeitos de cobrar as propinas que irrigariam os cofres partidários.

Luiz Antônio Pagot (diretor-geral do Dnit) » Está de férias, mas vai ser exonerado quando retornar. Apontado como responsável por aditivos em obras rodoviárias.

Henrique Sadock de Sá (diretor-geral do Dnit) » Era secretário executivo, virou diretor interino, mas foi exonerado após a descoberta de que sua mulher tinha contratos de R$ 18 milhões com o Dnit.

Frederico de Oliveira Dias » Era um mero boy, segundo Pagot, mas participava de solenidades de assinaturas de contratos e recebia parlamentares no gabinete que tinha ao lado do diretor-geral do Dnit.

Hideraldo Caron (diretor de infraestrutura rodoviária do Dnit) » Auditorias do TCU mostram aditivos de até 135% em algumas rodovias. Permanece no cargo.

Geraldo de Souza Neto (diretor de infraestrutura rodoviária) » Em sua diretoria, funcionários de várias empreiteiras que têm contratos com o Dnit despacham regularmente em busca de vantagens. Permanece no cargo.

Jony Marcos do Valle (diretor de Planejamento e Pesquisa do Dnit) » Citado pelo TCU em pelo menos dois processos. Em um deles, o edital de licitação carregava irregularidades que geraria um superfaturamento de R$ 2,1 milhões por ano. Outro processo aponta fraudes nas obras da BR 364 e 317, no Acre. Permanece no cargo.