Preso desde a semana passada, o ex-diretor da área de Internacional da Petrobras Nestor Cerveró não pretende recorrer à delação premiada.

Na avaliação da defesa de Cerveró, não há motivo para ele fazer acordo de colaboração com o Ministério Público Federal e a Polícia Federal, responsáveis pela condução das investigações no âmbito da Operação Lava Jato.

Até o momento, 11 denunciados nos processos que correm na primeira instância da Justiça Federal no Paraná já fizeram colaboração premiada em troca de atenuantes nas penas.

Entre eles, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa e o ex-gerente da estatal Pedro Barusco.

Costa, em sua delação, citou 28 políticos como beneficiários do esquema de corrupção.

Segundo o defensor, embora não tenha previsão de um acordo formal de delação, o ex-diretor de Internacional tem contribuído com as investigações.