A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara virou palco de um embate entre os que defendem aredução da maioridade penal e os que são contrários à ideia. Durante três dias, deputados e manifestantes a favor e contra a proposta de emenda constitucional (PEC) que reduz a maioridade discutiram, bateram boca e quase se agrediram fisicamente nas sessões da comissão. Ontem, para vencer manobras regimentais capitaneadas pelo PT, o presidente da CCJ, Arthur Lira (PP-AL), anunciou a decisão de fazer sessões extraordinárias com a PEC da maioridade como pauta única, a começar pela próxima segunda-feira.

Munidos de faixas, cartazes e muita disposição para fazer barulho, os dois lados se manifestaram nestes três dias. Entre os manifestantes que defendem a redução da maioridade penal estão mães que tiveram seus filhos mortos por menores de idade.

No outro grupo, estão representantes de entidades sociais, como o Conselho Federal de Serviço Social. No início da semana, com a sala da comissão cheia, a tensão foi bem grande entre os dois grupos. Depois, já com uma restrição de acesso ao plenário da CCJ, houve tempo até para que os militantes contrários à ideia conversassem com as mães, que chegaram a chorar, mas sem prejudicar o andamento da sessão. Houve tumulto do lado de fora da CCJ, nos corredores da Câmara, entre os que queriam acompanhar o debate.

 

MANIFESTANTES XINGAM DEPUTADO NA SAÍDA DA CCJ

 

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara virou palco de um embate entre os que defendem aredução da maioridade penal e os que são contrários à ideia. Durante três dias, deputados e manifestantes a favor e contra a proposta de emenda constitucional (PEC) que reduz a maioridade discutiram, bateram boca e quase se agrediram fisicamente nas sessões da comissão. Ontem, para vencer manobras regimentais capitaneadas pelo PT, o presidente da CCJ, Arthur Lira (PP-AL), anunciou a decisão de fazer sessões extraordinárias com a PEC da maioridade como pauta única, a começar pela próxima segunda-feira.

Munidos de faixas, cartazes e muita disposição para fazer barulho, os dois lados se manifestaram nestes três dias. Entre os manifestantes que defendem a redução da maioridade penal estão mães que tiveram seus filhos mortos por menores de idade.

No outro grupo, estão representantes de entidades sociais, como o Conselho Federal de Serviço Social. No início da semana, com a sala da comissão cheia, a tensão foi bem grande entre os dois grupos. Depois, já com uma restrição de acesso ao plenário da CCJ, houve tempo até para que os militantes contrários à ideia conversassem com as mães, que chegaram a chorar, mas sem prejudicar o andamento da sessão. Houve tumulto do lado de fora da CCJ, nos corredores da Câmara, entre os que queriam acompanhar o debate.