Título: Melhorias do sistema aeroviário em debate
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Fonte: Correio Braziliense, 05/08/2011, Cidades, p. 22

O governador Agnelo Queiroz encontrou-se na manhã de ontem com o ministro da Aviação Civil, Wagner Bittencourt. A reunião tinha o objetivo de discutir as melhorias necessárias ao sistema aeroviário de Brasília, como a ampliação do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek e a criação de um complexo aeroportuário. Também estavam presentes o presidente da Infraero, Gustavo do Vale, o diretor presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Marcelo Guaranys, e o secretário de Desenvolvimento Econômico do DF, Jacques Pena.

A primeira das medidas a ser tomada deve ser a privatização do Aeroporto JK, cujo edital deve ser publicado ainda neste semestre. A ampliação do terminal deve ficar pronta nos próximos três anos, e está orçada em R$ 749 milhões. Estima-se que a medida deva absorver o aumento de público anual de 20% registrado no terminal. "Segundo a Infraero, todas as obras que estão previstas sairão até o período da Copa do Mundo, e algumas perdurarão até um ano e meio depois do Mundial", explicou Jacques Pena.

O secretário ainda ressaltou que a reforma do aeroporto pode ser a menor das mudanças do setor previstas para os próximos anos. "Quando nós terminarmos as obras, já teremos uma demanda batendo na capacidade de atendimento. O governador Agnelo vem trabalhando há alguns meses com a hipótese de construção de outro aeroporto", adiantou Pena. A nova estrutura seria um complexo aeroportuário logístico em Planaltina, que funcionaria como um centro de transporte de cargas, aeroporto internacional e terminal de aviação executiva. (RM)

SINAL VERDE PARA O VLP A execução do veículo leve sobre pneus (VLP) foi liberada ontem pelo Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF). O trecho foi chamado Corredor Eixo Sul e vai ligar as cidades do Gama, de Santa Maria e do Plano Piloto. Em 2009, o TCDF havia determinado que a assinatura do contrato com o Consórcio BRT-Sul deveria ser condicionado ao cumprimento de algumas determinações. Entre as exigências feitas estavam a apresentação do contrato de financiamento e de um cronograma de desembolso. Nem todas as medidas requeridas foram atendidas e o TCDF determinou a anulação da concorrência para a execução do VLP, além de uma multa de R$ 12,5 mil ao então diretor presidente do Metrô-DF, que recorreu da decisão. O Tribunal de Contas manteve a multa e autorizou a continuidade da contratação, desde que os valores da obra sejam reduzidos em mais de R$ 50 milhões.