Justiça do PR abre primeira ação de improbidade da Lava­Jato

 

A Justiça do Paraná aceitou ontem a primeira das cinco ações de improbidade administrativa contra empresas e pessoas envolvidas no esquema de corrupção na Petrobras. O exdiretor de Abastecimento Paulo Roberto Costa, o empresário Gerson Almada, da Engevix, e outros três executivos supostamente envolvidos responderão pelo desvio de pelo menos R$ 38 milhões de projetos como o da Refinaria Abreu e Lima (PE). 

O Ministério Público Federal pede o ressarcimento de, no mínimo, R$ 384,8 milhões e sugere sanções aos envolvidos. Os procuradores querem proibi­los de firmar novos contratos com o poder público e suspender direitos políticos. A decisão é da juíza Gisele Lemke, da 2ª Vara Cível de Curitiba, que havia determinado, em abril, o bloqueio de R$ 153 milhões da Engevix e de Almada.

Em Brasília, a Câmara prorrogou ontem, por 60 dias, a CPI da Petrobras, que estava prevista para terminar no começo de junho. Ontem, os executivos José Breghirolli e Mateus Oliveira, da OAS, depuseram na CPI, mas optaram por não responder a perguntas.