Título: Linha do tempo
Autor: Taffner, Ricardo
Fonte: Correio Braziliense, 19/08/2011, Cidades, p. 22

4 de março de 2011 É divulgado o vídeo em que Jaqueline Roriz e o marido dela, Manoel Neto, aparecem recebendo dinheiro de Durval Barbosa. As cenas foram gravadas em 2006, quando ela disputava eleição para a Câmara Legislativa.

15 de março Em nota, Jaqueline Roriz admite que o dinheiro recebido de Durval era caixa dois.

16 de março O Conselho de Ética e Decoro da Câmara dos Deputados recebe representação contra a parlamentar. A ação foi protocolada pelo PSol. A Corregedoria da Casa e o Supremo Tribunal Federal também apuram as denúncias.

22 de março A Justiça determina o bloqueio dos bens da deputada federal, do marido dela, Manoel Neto, de Durval Barbosa e do ex-governador José Roberto Arruda (sem partido).

23 de março O presidente do Conselho de Ética e Decoro da Câmara dos Deputados, José Carlos Araújo (PDT-BA), instaura o processo contra Jaqueline, nomeia oficialmente o relator e determina a notificação da investigada.

5 de maio A Mesa Diretora da Câmara dos Deputados aprova, por unanimidade, relatório do corregedor da Casa que pede a abertura de processo por quebra de decoro contra Jaqueline Roriz.

9 de maio Convocado a prestar esclarecimentos sobre o caso na Câmara, Manoel Neto não aparece.

28 de maio Os advogados da deputada do DF entregam a defesa complementar referente às acusações formuladas no processo administrativo instaurado a pedido da corregedoria.

8 de junho O Conselho de Ética decide, por 11 votos a 3, pela cassação de Jaqueline Roriz. De acordo com o relatório, ela atentou contra o decoro da Câmara ao ser flagrada em vídeo.

15 de junho Os advogados de defesa entram com recurso contra a decisão. Apesar de tramitar na Comissão Constituição, Justiça e de Cidadania (CCJC), o documento tem de ser entregue no Conselho de Ética.

28 de junho O Conselho de Ética encaminha o recurso à CCJC.

5 de julho O presidente em exercício do Conselho de Ética, Arthur de Oliveira Maia (PMDB-BA), anuncia o nome de Vilson Covatti (PP-RS) como relator do caso na Comissão. O PSol entra com pedido de reconsideração da escolha.

14 de julho Jaqueline desiste do recurso na CCJ. Segundo ela, o objetivo era evitar o prolongamento da ação e mais desgaste. Com isso, conseguiu evitar que a decisão da Comissão fosse decidida por meio de voto aberto e pudesse ocorrer a derrota.