O levantamento, realizado com base em informações fornecidas pelo Palácio do Planalto, inclui ministérios extraordinários. O ex-presidente Collor possuía, por exemplo, pastas criadas excepcionalmente para a atenção à criança e para a integração latino-americana. Nos anos seguintes, todos os presidentes tiveram mais de 20 ministros — Itamar Franco teve 24 e Fernando Henrique chegou a ter 26 no primeiro mandato.
A partir da segunda gestão do presidente tucano, o quadro (também contabilizando as pastas extraordinárias) apresentou uma escalada.
DILMA: RECORDE DE MINISTÉRIOS
O ápice ocorreu nos primeiros quatro anos de Dilma Rousseff, quando 39 ministros ocuparam cadeiras na Esplanada dos Ministérios. No segundo mandato, Dilma anunciou uma reforma, retirou o status de ministério de algumas pastas, excluiu e compilou outras e chegou aos atuais 32.
Agora, Temer pretende tirar o status de ministério do Banco Central, da Advocacia-Geral da União, da Secretaria de Comunicação Social e da chefia do Gabinete da Presidência. Além disso, quer incorporar algumas pastas em outros órgãos: o Ministério de Ciência e Tecnologia, por exemplo, passará a integrar o Ministério das Comunicações, e a Previdência passará a fazer parte do Ministério da Fazenda.