Título: As recomendações
Autor: Jeronimo, Josie
Fonte: Correio Braziliense, 15/10/2011, Política, p. 2

Depois do escândalo envolvendo o uso de cartões corporativos, a Controladoria-Geral da União (CGU) elaborou uma série de regras com a finalidade de evitar que se tornassem uma espécie de complemento de salário para os gestores que têm o recurso administrativo:

De acordo com a CGU, o cartão serve para pagar despesas excepcionais e de pequeno vulto, que não são contempladas pelas licitações realizadas nos órgãos gestores;

A CGU proíbe que os cartões sejam usados para custear almoço dos gestores, passagens aéreas e diárias. “Despesas com alimentação decorrentes de reunião de trabalho internas em horário de almoço ou depois do expediente, no local de trabalho ou em restaurantes não são passíveis de serem custeadas com recursos públicos”, traz o manual;

Gastos com o cartão no exterior também são proibidos porque os servidores recebem diárias para as viagens;

O cartão não pode pagar despesas com terceiros;

Compras e serviços têm que obedecer o limite de R$ 8 mil. As obras de engenharia podem chegar até R$ 15 mil. Acima do teto, a CGU recomenda abertura de concorrência;

A CGU condena os saques, manusear dinheiro vivo tem que ser a exceção, não a regra.