Instituto nega tentativa de obstrução

22/07/2016

 

 

Por meio de sua assessoria, o advogado Cristiano Zanin Martins, que representa Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou que a defesa do ex-presidente está analisando a denúncia novamente por se tratar de uma nova peça. O Instituto Lula reiterou que os advogados do ex-presidente não haviam tido acesso à denúncia.

“O ex-presidente já disse em depoimento que não praticou nenhuma ação para obstruir a Justiça”, respondeu a entidade. O advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, que representa André Esteves, classificou a ratificação de “ato esperado”.

“Quando Delcídio perdeu o mandato, o processo saiu do Supremo e é natural que isso aconteça, a ratificação é um ato formal”, afirmou Kakay, para quem “não há fatos novos” e a expectativa é de que a denúncia contra Esteves seja recusada.

O advogado Conrado de Almeida Prado, que representa José Carlos Bumlai, informou que seu cliente “nega veementemente que tenha dado qualquer quantia em dinheiro para a família de Nestor Cerveró para eventual compra de silêncio dele”. “

Até porque não havia nenhuma preocupação do Bumlai com algo que ele pudesse dizer”, afirmou.

“Cerveró não teria nada a dizer que prejudicasse o Bumlai.” O criminalista Damian Vilutis, que defende Mauricio Bumlai, disse também que não havia tido acesso ao teor da denúncia e que, por isso, não iria se manifestar sobre a acusação criminal apresentada ontem. Ele, porém, negou que tenha havido a compra de silêncio de Cerveró.

Outros. Delcídio Amaral, Diogo Ferreira e Edson Ribeiro foram procurados, mas não responderam até a conclusão desta edição.