Título: EUA mais confiantes
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Fonte: Correio Braziliense, 12/11/2011, Economia, p. 19
Os consumidores dos Estados Unidos parecem estar retomando a confiança, apesar da crise. Em novembro, o índice que mede a disposição de gastar dos norte-americanos subiu ao seu maior nível em cinco meses, segundo pesquisa divulgada ontem pela agência Reuters em parceria com a Universidade de Michigan. O indicador passou de 60,9 para 64,2 pontos, superando a previsão média dos analistas de 61,5 pontos.
Em relação às próprias finanças, mais consumidores relataram piora. Apenas um em cada cinco cidadãos espera melhora no próximo ano. "No geral, ainda é provável que o gasto real do consumidor não seja forte o suficiente durante o próximo ano para permitir as taxas mais elevadas de crescimento econômico", afirmou o diretor da pesquisa, Richard Curtin.
A estimativa sobre o mercado de trabalho foi mais positiva. Entre os consultados, 27% apostam em um aumento do desemprego. Há três meses, esse percentual era de 43%. Já a expectativa para a inflação anual captada pela pesquisa se manteve estável em 3,2%, enquanto a perspectiva para a carestia no período entre cinco e dez anos diminuiu para 2,6%, contra 2,7%.
Milionário pede falência Sean Quinn já foi o homem mais rico da Irlanda, mas declarou falência ontem após ter aplicado a fortuna da família em ações de um banco irlandês pouco antes da instituição quebrar. Quinn, de 64 anos, acumulou uma fortuna de 4 bilhões de euros em negócios no ramo de seguros antes de investir no agora falido Anglo Irish Bank, uma das maiores vítimas da bolha imobiliária da Irlanda. "É com grande tristeza e pesar que entrei com pedido de falência voluntária na Alta Corte de Belfast", afirmou Quinn.