Legenda afirma que não compactua com ilícitos

Ricardo Galhardo / Julia Affonso / Mateus Coutinho / Luiz Vassallo

31/03/2017

 

 

O PP afirmou em nota divulgada ontem que “reitera que todas as doações recebidas foram legais e devidamente declaradas e aprovadas pela Justiça Eleitoral”. “Reafirma, ainda, que não compactua com condutas ilícitas e confia na Justiça para que os fatos sejam esclarecidos”, diz o comunicado da legenda.

O deputado Mário Negromonte Júnior (PP-BA) afirmou, também por meio de nota, que a ação ajuizada pelo Ministério Público Federal “não está lastreada em indícios mínimos que apontem para a materialidade de qualquer ato de improbidade administrativa”.

“Ao tempo da maioria dos fatos narrados na petição inicial, o deputado Negromonte Júnior não exercia cargo público, o que só passou a fazer a partir do ano de 2011, inexistindo, por isso mesmo, suporte fático para a pretensão de restituição de valores ou indenização por danos morais em razão de supostos atos de improbidade administrativa”, diz o comunicado.

O deputado Roberto Britto (PP-BA) informou que vai aguardar ser notificado oficialmente pela Justiça para se manifestar sobre o caso.

O advogado Michel Saliba, que representa os deputados João Pizzolatti (PP-SC), Nelson Meurer (PP-PR) e o ex-deputado Pedro Corrêa (PP-PE) disse que a defesa só vai se manifestar após ser notificada e ter acesso ao conteúdo da ação de improbidade.

Marlus Arns, que defende João Carlos Genu, afirmou que vai aguardar a citação de seu cliente para se manifestar.

A Braskem distribuiu nota afirmando que assinou em dezembro passado acordo global de leniência que inclui todos os temas relativos às práticas impróprias no âmbito da Operação Lava Jato, pelo qual está pagando mais de R$ 3 bilhões em multas e indenizações.

Os outros citados não haviam se manifestado até a conclusão desta edição. / R.B., J.A., M.C. e L.V.

 

 

O Estado de São Paulo, n. 45090, 31/03/2017. Política, p. A4.