Título: Esperança na indústria
Autor: Martins, Victor
Fonte: Correio Braziliense, 07/02/2012, Economia, p. 10
Apesar de a produção ter crescido só 0,3% no ano passado, ficando praticamente estagnada, a indústria aposta que a queda na taxa de juros e as medidas de estímulo econômico adotadas pelo governo no fim do ano passado vão dar fôlego à expansão do setor neste ano, avaliou a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Os principais indicadores levantados pela entidade registraram expansão. O resultado foi capitaneado pelo faturamento e pela massa salarial, que aumentaram 5,1% e 5,2% em relação a 2010, respectivamente.
"Podemos esperar um ano ligeiramente melhor do que 2011. Alguns segmentos foram beneficiados por políticas de desoneração tributária, há uma tributação diferenciada para o setor automobilístico, que vai diminuir as importações, e o Plano Brasil Maior começa a ter efeito no início do ano", afirmou o gerente-executivo de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco. Em dezembro, os indicadores mostraram o aumento da ociosidade da indústria em metade dos 19 setores pesquisados, especialmente em couros e calçados (3,9 pontos percentuais), têxteis (2,5 pontos) e papel e celulose (2,2 pontos).
Poupança negativa O ano não começou bem para a caderneta de poupança. Em janeiro, os saques superaram os depósitos em R$ 2,8 milhões. A última vez que a poupança tinha apresentado captação líquida negativa em janeiro tinha sido em 2009, um ano fortemente influenciado pela crise financeira internacional. Naquela época, o saldo negativo havia sido de R$ 486 milhões. De acordo com o Banco Central, a aplicação vinha acumulando resultados positivos desde maio de 2011, quando o desempenho líquido foi negativo em R$ 1,3 bilhão. A partir daí, os depósitos foram superando os saques a cada mês, com a caderneta chegando a um número positivo de R$ 14,18 bilhões no ano.
-------------------------------------------------------------------------------- adicionada no sistema em: 07/02/201