Correio braziliense, n. 20005, 27/02/2018. Cidades, p. 19

 

Cinco perguntas para...

Valmir Campelo

27/01/2018

 

 

O senhor deseja concorrer ao Palácio do Buriti neste ano?

Eu sou um soldado do partido. No momento oportuno, nas convenções partidárias, o PPS vai decidir. Precisamos obedecer à legislação eleitoral. Isso é muito importante para nós. Não podemos ter candidaturas no momento, mas tenho disposição e vontade de ajudar Brasília. Mas tudo vai depender também das coligações partidárias. Sozinhos não temos condições de governar.

Com tantos acordos e políticos pleiteando a cabeça de chapa, é possível o PPS lançar dois candidatos a cargos majoritários, o senhor e o senador Cristovam Buarque?

O nosso partido tem nomes para disputar desde a Presidência da República até vagas de deputados distritais. O que importa é a história de cada um, a sua dignidade, a sua trajetória. Brasília tem o eleitor mais politizado do país. Vai exigir dos candidatos credibilidade, vida limpa, que tenha um trabalho realizado e experiência. Não tenho nenhuma mancha no passado. Fui administrador de três cidades. Morei em cada uma delas (Gama, Brazlândia e Taguatinga). Fui secretário de Governo, senador e constituinte. Passei 18 anos no TCU, onde exerci todos os cargos, até a Presidência. Quero ajudar Brasília. Devolver um pouco do que a cidade me deu.

É possível uma aliança com Frejat (PR)?

É um excelente nome, um amigo particular. Se puder somar conosco, será muito bom. É um homem que enobrece qualquer chapa. Tem uma história de vida.

E com o presidente da Câmara, Joe Valle (PDT)?

É um rapaz excelente. Temos mantido contato com ele. É uma esperança para Brasília, uma liderança jovem, que tem se comportado muito bem na Câmara. Se vier somar conosco, vai somar muito.

E com Rollemberg?

Não posso dizer que não dá. Em política, não se fala isso. Mas o nosso presidente é quem está conduzindo. Sou muito pacífico. Gosto de juntar, somar. Nunca cresci puxando o tapete de quem quer que seja. Nunca fiz política de agressão. Importante fazer política com grandeza, sem destruir o próximo.