O ódio petista ao senador Cristovam Buarque (PPS/DF) só aumenta. Depois de se desfiliar do partido e votar a favor do impeachment de Dilma Rousseff, o político de Brasília conseguiu ver ampliada a rejeição que sofre na comunidade do PT por ter feito críticas, nas redes sociais, ao ex-presidente Lula, no momento da prisão. “Não comemoro a prisão de um líder popular, tampouco a liberdade de um político corrupto”, escreveu. E sobre educação: “Não há demagogia mais explícita do que prometer diploma universitário para quem não concluiu um bom ensino médio. Foi isso que Lula fez em seu governo e mais uma vez no seu discurso, iludindo o povo”. Incomodou.

Pelo número de seguidores no Twitter, o senador Cristovam Buarque (PPS/DF) é realmente um influenciador digital. São 776 mil, o dobro do perfil do ex-presidente Lula, por exemplo, que conta com 312 mil. Tuiteiro voraz, o procurador Deltan Dallagnol tem 427 mil.

Uma nova chapa em formação

Estão adiantadas as conversas entre representantes do PTB, PSDB, PPS, PRB e PSD para formação de uma coligação. Izalci Lucas (PSDB) e Alírio Neto (PTB) disputam a indicação para cabeça da chapa. Nesse acordo, Cristovam Buarque (PPS) e Rogério Rosso (PSD) concorrem ao Senado. Um novo encontro, marcado para a próxima segunda-feira, vai discutir regras para a definição do indicado para disputar o Palácio do Buriti. Também participam das discussões representantes do PSDC, PSC, PPL e PMN.