O globo, n. 3090, 17/03/2018. Rio, p. 9
Promotor rejeita federalizar investigação
Chico Otávio
17/03/2018
Depoimento de assessora e imagens de câmeras são cruciais, diz ele
— A Procuradoria-Geral da República não suscitou um conflito, apenas disse que poderia e queria ajudar, não existe qualquer razão para a federalização. A Divisão de Homicídios (DH) e o Ministério Público têm totais condições de resolver, como sempre fizeram — ressaltou o promotor.
‘NADA PODE SER DESCARTADO’
Freitas é considerado um dos mais experientes promotores em investigação penal no Ministério Público Estadual. Ele ressaltou, ainda, que os próximos passos da investigação são a “análise das câmeras (de segurança) do local e do percurso, além da análise criteriosa das informações que chegam”. O depoimento de mais de cinco horas da única sobrevivente do assassinato, a assessora parlamentar de Marielle, que estava no carro, também será “importantíssimo” para elucidar o crime, segundo Freitas.
— Nada pode ser descartado — destaca ele. — O momento é de trabalhar para a rápida elucidação dos fatos e punição severa dos autores, sem disputas movidas pela vaidade.