Título: BRB baixa os juros e amplia operações
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Fonte: Correio Braziliense, 04/06/2012, Economia, p. 8
O Banco de Brasília (BRB) vai ampliar o leque de correntistas com linhas de crédito mais atrativas.
Pelo menos 130 mil servidores federais que escolheram receber salários na instituição vão poder lançar mão de crédito consignado com o mesmo custo já oferecido aos funcionários do Governo do Distrito Federal (GDF). A vantagem será ainda maior, a partir de agora, porque, além disso, o banco tomou a iniciativa de baixar ainda mais os juros em todas as linhas, assim que o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu a taxa básica da economia, a Selic, para 8,5% ao ano, na semana passada.
A estratégia do Governo do Distrito Federal foi acompanhar a política de queda dos juros, iniciada pela equipe econômica da presidente Dilma Rousseff, para manter o banco cada vez mais competitivo.O governador Agnelo Queiroz observa que, com a portabilidade bancária, os clientes têm a possibilidade de transferir a conta-salário para qualquer instituição financeira de sua preferência. "O BRB não poderia agir na contramão do governo federal.
O trabalhador hoje conhecebemseus direitos e não permite mais que o banco o prenda na marra. Passou a ser uma questão de sobrevivência buscar competitividade para manter e atrair mais clientes", afirma.
Agnelo conta que pediu há algumas semanas que os técnicos estudassem formas de tornar o BRB mais atrativo. "O resulta foram as novas taxas, que são imbatíveis", assegura. Umdos focos da instituição, a partir de agora, será renegociar os atuais contratos habitacionais com juros mais acessíveis—a partir de 7,85% ao ano, mais aTaxa Referencial (TR), no caso de servidores do GDF e da União. Para os demais clientes, o juro começaem8,75%.
No crédito consignado, que tem as prestações descontadas na folha de pagamento, a instituição passará a cobrar 0,74% ao mês. É menos do que é praticado hoje pela Caixa Econômica Federal (0,75%). O presidente do BRB, Jaques Pena, observa que os servidores públicos, tanto do GDF quanto da União, serão os principais beneficiados pelas novas tabelas. O banco tem 500 mil funcionários públicos entre seus correntistas. "Fomos a primeira instituição a cumprir a orientação do governo federal de reduzir os juros. Esse movimento é saudável e beneficia, diretamente, o cliente", afirmou.