Primeiro levantamento sobre a disputa no segundo turno mostra o candidato tucano com 52% dos votos válidos, contra 48% do atual governador; a margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos

Os candidatos ao governo de São Paulo João Doria (PSDB) e Márcio França (PSB) aparecem tecnicamente empatados na pesquisa Ibope divulgada ontem. O levantamento — o primeiro no segundo turno — aponta Doria com 52% dos votos válidos, contra 48% do atual governador do PSB. Nesse caso, são excluídos os votos brancos, os nulos e eleitores que se declaram indecisos.

Nos votos totais, o cenário é semelhante: Doria tem 46%, ante 42% de França. Brancos e nulos são 10%. Não sabem, 2%.

A rejeição de Doria é a maior: 32% afirmam que não votariam nele de jeito nenhum. Nesse quesito, França tem 20%. O governador comemorou o resultado num vídeo em que provoca o rival em sua conta pessoal do Twitter:

— Ele ( Doria) está com medo. São Paulo não quer mais 45 (número do PSDB) —disse França, rindo.

O tucano também exibiu o resultado da pesquisa em suas redes sociais e agradeceu por ainda estar na liderança, embora apenas numericamente.

O governador apresenta curva de crescimento nas pesquisas desde o início da campanha em agosto, quando tinha 4% das intenções de voto. Doria, por sua vez, tem tido dificuldade na capital para superar a rejeição, já que deixou a prefeitura para concorrer ao Palácio dos Bandeirantes após 15 meses de gestão. Para contrapor isso, ele tem intensificado atos de campanha no interior do estado e focado suas propostas na área de segurança, em busca do apoio do eleitorado do presidenciável Jair Bolsonaro.

No Twitter, ele pediu ontem que o eleitorado vote “Bolsodoria” no dia 28. O tucano tem procurado associar sua imagem a do capitão, especialmente na área de segurança. Seu lema é “polícia na rua e bandido na cadeia”. Na campanha, o candidato chegou a dizer que em seu governo a polícia vai “atirar para matar”.

França procura manter a estratégia do primeiro turno de se apresentar como terceira via. A ideia, segundo aliados, é se apresentar como alternativa ao PSDB e disputar com tucano o eleitorado Bolsonarista.

França, que procura se desvincular do PT, tem repetido que o seu governo liberou fuzis para os sargentos que fazem patrulhamento nas ruas. Em entrevista ao programa Roda Viva, na segunda-feira, o governador fez gesto em que imitava Bolsonaro com uma arma na mão, enquanto explicava sua proposta dos fuzis.

Táticas finais

Até a reta final, a tática deve ser mantida pelos dois candidatos: colar no capitão e fugir da fadiga do PSDB no estado. Ambos enfrentam dificuldades de responder sobre os escândalos do partido na Operação Lava-Jato. Doria tem prometido apoiar investigações. França tem atribuído os casos ao governo do PSDB, embora tenha estado no governo como vice de Alckmin.

A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais para mais ou para menos. O levantamento foi feito entre os dias 15 e 17 de outubro. A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo com o protocolo SP-07777/ 2018. No Tribunal Superior Eleitoral, o número é BR-07265/2018.

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Minas: Zema tem 66% dos votos válidos; Anastasia, 34%

18/10/2018

Rejeição ao senador tucano e ex-governador chega a 41%, enquanto ao candidato do Novo é de 13%

A primeira pesquisa Ibope sobre o segundo turno da eleição para o governo de Minas Gerais, divulgada ontem, apontou o candidato do Novo, Romeu Zema, com 66% dos votos válidos. Ele apoiou o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), ainda no primeiro turno. O tucano Antonio Anastasia somou 34%. O levantamento foi feito entre segunda e ontem. A pesquisa tem margem de erro de três pontos.

Para calcular os votos válidos, são excluídos da amostra os votos brancos, os nulos e os eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição. Para vencer no segundo turno, um candidato precisa de 50% dos votos válidos mais um voto.

Nos votos totais, Zema obteve 57% das intenções e Anastasia, 29%. Brancos e nulos somaram 8%. Eleitores que não souberam responder representaram 6%.

O instituto também mediu o nível de rejeição dos candidatos. Votariam, com certeza, em Zema 40% dos entrevistados, enquanto não votariam de jeito nenhum 13%. Para Anastasia, os percentuais foram 19% e 41%, respectivamente.

O nível de confiança dap esquis aé de 95%. Há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem a realidade, considerando a margem de erro, queé de 3 pontos,p aramais ou para menos. Foram entrevistados 1.512 eleitores em 94 municípios. A pesquisa, contratada pela TV Globo, tem os registros BR 09365/2018 (TSE) e MG-00033/2018 (TRE-MG). (Com G1)

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No RS, Leite lidera com 59%, contra 41% de Sartori

18/10/2018

Percentuais são referentes aos votos válidos; 12% não votariam no tucano, e 36% no emedebista

Eduardo Leite (PSDB) saiu na frente na corrida para o governo do Rio Grande do Sul, de acordo com a primeira pesquisa do Ibope sobre a disputa no segundo turno. O tucano somou 59% dos votos válidos, contra 41% de José Ivo Sartori, do MDB, candidato à reeleição. O levantamento foi realizado entre domingo e terça-feira desta semana, com margem de erro de três pontos, para mais ou para menos.

Considerados os votos totais, Eduardo Leite somou 52% das intenções. Já o emedebista Sartori obteve 36%. Os votos em branco e nulos representaram 8%, enquanto os entrevistaram que não souberam responder totalizaram 4%.

A pesquisa, encomendada pela RBS e divulgada ontem, também apontou o potencial de voto e rejeição dos candidatos ao governo gaúcho. Não votariam em Leite de jeito nenhum 12% dos entrevistados. Já o total de eleitores que votariam, com certeza, no tucano ao estado chegaria a 36%.

Ainda segundo a pesquisa, não votariam de jeito nenhum em Sartori 36% dos entrevistados. Já o percentual de entrevistados que disseram que, com certeza, votariam no emedebista chegou a 26%.

Há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem a realidade, considerando a margem de erro, que é de 3 pontos. Foram entrevistados 1.008 eleitores em 63 municípios. A pesquisa tem os registros BR 08775/2018 (TSE) e RS 01741/2018 (TRE-RS). (Com G1).