Título: Autonomia entre as propostas
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Fonte: Correio Braziliense, 13/08/2012, Cidades, p. 20
Denise Bomtempo, da Inovação e sustentabilidade, também pretende manter a relação com as fundações. "Somos favoráveis. Elas darão suporte a projetos de pesquisa, ensino e extensão, entre outros", disse. Quanto à terceirização, ela pretende aumentar a fiscalização.
Embora defenda a continuidade da atual gestão, João Batista de Sousa, atual vice-reitor da UnB, pretende trabalhar pela plena autonomia universitária, o que eliminaria as fundações. Porém, enquanto isso não ocorre, se mostra favorável ao atual modelo. Ele credita que os serviços a serem terceirizados estão legalmente definidos, mas admite aperfeiçoar os contratos na próxima gestão.
Paulo Cesar Marques, da UnB+50, acredita que cabe à administração da UnB adotar uma estrutura necessária para dar apoio à gestão de projetos. Porém, a atual legislação cria a necessidade da existência de fundações de apoio para exercer atividades que são vedadas à administração direta. Assim, ele pretende adotar instrumentos facilitadores, dentro de um novo modelo. Na área das terceirizações vai propor um modelo que permite fiscalização mais barata e eficiente. "O usuário principal é quem definirá se o serviço está com a qualidade prevista e em condições de ser aceito".
Uma das posições mais radicais é a de Sadi Dal Rosso, da chapa Construindo a unidade. Ele é contrário às fundações. Se eleito, pretende manter uma política de captação de recursos para a UnB, estruturada para administrar projetos, convênios contratos e outros. Na área das terceirizações, quer auditar e elaborar novos contratos. "Quero implementar formas de superação da precarização dos trabalhadores docentes e técnicos administrativos da UnB", ressaltou.