“Tem gente que estranha eu não acreditar que dois filhos meus são o sautores, porque eles confessaram. Eu não quero acreditar e o meu coração de mãe me dá direito à esperança. As confissões não são suficientes”, afirmou.

DEPUTADA REPUDIA CALÚNIAS

No texto, Flordelis, que presta depoimento hoje na Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo, agradece o apoio que tem recebido, fala da dor da perda do marido e lamenta as especulações. “A dor é enorme, pela perda e pelas calúnias e notícias confusas que a cada minuto, cada minuto mesmo, brotam sabe-se lá de onde. Já falaram ter sido um crime passional, já disseram ser um crime por dinheiro, já incluíram a infidelidade. Acusam meus meninos”.

Flordelis cita ainda um ponto crítico do inquérito, que é o desaparecimento dos celulares de Anderson e de Flávio. Até agora, os aparelhos não foram entregues e a polícia acredita que eles são fundamentais para esclarecer o homicídio.

“Muitas mensagens me acusam de estar escondendo os celulares do meu marido e do meu filho. Meu Deus! A polícia está à procura deles e eu ficarei aliviada se encontrarem. Meu marido foi assassinado em casa, o local não foi isolado, muita gente transitou e tem transitado por ela. É muito cruel imaginar que eu teria frieza para esconder provas de um crime que eu preciso seja esclarecido logo. Ninguém tem mais interesse que eu na solução, acreditem”, disse ela.

Um terceiro filho de Flor delis,cujo nome não foi revelado, é considerado testemunha chave. Ele envolveu a mãe e três irmãs no caso e, entre outras coisas, disse que elas tinham colocado remédio na comida de Anderson, causando-lhe problemas de saúde.