Correio braziliense, n. 20959, 11/10/2020. Política, p. 2/3

 

Eternos desafios do entorno em pauta

Sarah Teófilo 

Renato Souza 

Israel Medeiros 

11/10/2020

 

 

Daqui a cinco domingos, 150 milhões de brasileiros vão às urnas para escolher prefeitos, vice-prefeitos e vereadores em todo o país. No Entorno do Distrito Federal, composto por 33 municípios, sendo quatro pertencentes a Minas Gerais e o restante a Goiás, o resultado do pleito afeta 1,6 milhão de moradores. Diante de profundos problemas sociais, como violência urbana, saúde, com avanço do coronavírus na região, desigualdade social e transporte precário, o papel dos representantes locais se torna ainda mais importante.

A região goiana é alvo do empurra-empurra entre os governos de Goiás e do DF, sem ter os problemas solucionados. Quatro cidades — Formosa, Valparaíso, Águas Lindas e Luziânia — abrigam 45,9% da população do Entorno e os eleitores pedem que os planos e ações para melhoria da qualidade de vida se estendam para além do período de campanha e de votação. Nestas localidades, 27 candidatos concorrem aos cargos de prefeito. Especialistas falam sobre o cenário de abandono da região e apontam a necessidade de se colocar em prática soluções para melhorar o atendimento da população nos serviços públicos.

A Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) considera que 12 municípios de Goiás na região formam a Periferia Metropolitana de Brasília (PMB) — eles somam 1,2 milhão de habitantes. Uma Pesquisa Metropolitana por Amostragem de Domicílios (PMAD), realizada em 2017, já mostra a discrepância social: se em Brasília a renda per capita é de R$ 2.461, em Valparaíso de Goiás (o maior valor entre as quatro cidades), é R$ 829,34. Ou seja, um terço de Brasília. Águas Lindas tem o menor valor: R$ 616,9.

Apesar das diferenças, essas cidades têm relação estreita com a capital federal. Uma retrato fiel desta ligação ficou mais claro com a pandemia de coronavírus, em que 24% dos moradores disseram ter procurado o serviço público de saúde da capital para receber atendimento médico, segundo estudo da Codeplan. Em algumas cidades, esta taxa é bem maior, como o Novo Gama, onde 70% da população dependem do DF para receber atendimento de saúde. Em Águas Lindas, uma das maiores cidades do Entorno, a dependência afeta 39% da população.

Com o avanço do novo coronavírus na região, a atenção dos eleitores para o atendimento nas unidades básicas de saúde, unidades de pronto atendimento e hospitais, aumentou. Na boca dos eleitores, este é o principal tema e também mobiliza candidatos. As quatro cidades, apesar de englobar 725 mil habitantes, não têm leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) habilitados ao Sistema Único de Saúde (SUS), segundo dados do Ministério da Saúde — a não ser os que estão recebendo pacientes com covid-19 nos hospitais de campanha de Águas Lindas e Luziânia. Outras áreas seguem na demanda da população, e muitas têm a ver com a relação econômica entre Brasília os municípios à sua volta.

O abandono e a falta de solução para problemas históricos geram desconfiança por parte da população. O ladrilheiro Saulo Marcos da Silva, de 61 anos, morador de Luziânia, se diz sem esperança com a política. Para ele, os políticos se preocupam apenas com os próprios interesses. “A maioria não faz nada, só pensa no que lhe diz respeito. Tem gente que está lá há muito tempo e não faz nada. Prefiro votar em alguém que está entrando agora”, afirma. Seu voto para vereador, inclusive, será em um amigo que acaba de entrar na política.

Um dos candidatos a prefeito em Águas Lindas, tenente Rajão (Patriota) fala sobre a situação do Entorno ao comentar sobre um hospital que está sendo construído há 15 anos. A unidade era municipal, passou para o estado em 2013, já chegou a ter uma das etapas inaugurada, mas continua fechada. “Tem uma série de fatores que explicam o fato de o hospital virar uma lenda na cidade. Um deles é que o Estado não encara o Entorno como prioridade, mas, sim, como um problema do DF. E o DF não pode intervir, porque é Goiás”, avalia. Para ele, a solução seria criar uma região metropolitana do Distrito Federal. “Está na hora das bancadas de Goiás e DF sentarem, pararem com o regionalismo e encararem isso”, diz.

Cientista político e professor da Universidade Federal de Goiás (UFG), Robert Bonifácio afirma que, embora a região seja em território goiano, ela funciona como uma espécie de Grande Brasília. A situação, então, é de um Plano Piloto altamente rico e uma periferia com ausência de serviços básicos. Conforme o professor, mesmo as cidades dentro do DF sofrem com esse problema, mas elas integram o governo do DF, diferentemente dos municípios goianos.

“Esses municípios vivem uma lógica ao redor de Brasília. Estão longe de Goiânia, mas são Goiás. As mazelas não são percebidas pelo governo de Goiás e, se são percebidas, não há interesse em resolvê-las, quando, em tese, a dinâmica de Brasília pode fazer isso. Mas ao GDF não compete lidar com a região”, explica.

Bonifácio ressalta que a região tem uma riqueza relativa, mas não é a grande moeda de troca, que, no caso, é o próprio eleitor. “O interesse dos políticos na região é puramente eleitoral. A população não tem influência política; são, na maioria, pobres, periféricos, não são vistos. As pessoas não vão ao Entorno; não é atração turística, não é destino social, tecnológico. Mas eles têm votos”, afirma. A pandemia, segundo ele, forçou o governo a aparecer pela região, com montagem de hospital de campanha.

Para o professor, a ausência de interesse por parte dos agentes políticos em resolver os problemas da região pode estar mudando com a entrada do governador Ronaldo Caiado (DEM) no circuito político, depois de derrotar o candidato do ex-governador Marconi Perillo (PSDB), que estava no poder desde o final da década de 1990. “Há a necessidade de correr para as áreas mais populosas, como o Entorno”, diz.

Integração

O setor de transportes levanta grande interesse social, já que 110 mil pessoas viajam entre o Entorno e o DF todos os dias. Por ano, de acordo com dados da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), são 4 milhões de viagens. A ligação única, em um sistema coletivo, é por ônibus, já que não existem trens ou metrôs. O valor único das passagens pode superar os R$ 8, já que a tarifa se torna maior por ser considerado transporte interestadual.

O cientista político Leopoldo Vieira, especialista em administração pública e analista político da TC Mover, destaca que os candidatos que forem eleitos deveriam pensar em uma integração municipal, para amenizar os problemas sociais. “Não existe região sem futuro, existe região sem projeto. O primeiro desafio para o Entorno é que os candidatos, sejam de qual espectro ideológico forem, primeiro tenham essa clareza. A lei dos consórcios públicos permite uma solução intermunicipal, baseada em otimizar o que o território tem de potencial, e amenizar seus principais impasses de forma conjunta”, destaca.

Leopoldo Vieira aponta que os governos do DF, Minas Gerais e Goiás poderiam colaborar para a iniciativa. Ele afirma que, na ausência de boas propostas, a ideologia pode sobrepor as demais competências na escolha dos eleitores. “O fato de boa parte dos moradores do Entorno trabalhar em Brasília é um desafio para a conquista de votos, ainda mais com a descrença de que oportunidades e crescimento chegará aonde moram. E a tendência, diante da falta generalizada de ideias e propostas estruturantes, é que assuntos mais religiosos e imediatistas ao bolso dos mais pobres continue definindo este tabuleiro político”, explica.

A região também sofre com problemas de infraestrutura, como atendimento de esgotamento sanitário. Apenas Formosa tem um percentual maior de população atendida, chegando a 78,7%, segundo dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS). Em Águas Lindas e Luziânia, menos de 19% da população é atendida por um sistema de esgoto. Em Valparaíso, esse número é 29,4%. Não por um acaso, a situação é reclamação recorrente no município, onde moradores relatam, ainda, problemas da rede de água pluvial.

O cozinheiro industrial José Flávio, de 55 anos, reclama que o setor onde mora, Jardim Céu Azul, não tem sistema de esgoto. Além disso, ressalta que a cidade tem diversos pontos que alagam em épocas de chuva. “Tem rua que não há boca de lobo”, afirma. O problema também é lembrado por diversos moradores, como a comerciante Danielle Cristina, de 36 anos, que diz que a rua do seu comércio, no setor Valparaíso I, alaga em tempos de chuva.

* Estagiário sob supervisão de Carlos Alexandre de Souza

Onde está o problema?

Águas Lindas

Antônia Duarte, vendedora, 48 anos

“Tudo precisa ser melhorado: saúde, segurança, educação. Faltam hospitais, precisamos de um centro médico que tenha UTI. Falta, também, rodoviária, policiamento, escolas. Esses são, na minha opinião, os principais problemas que enfrentamos aqui”

Marlene de Souza, desempregada, 43 anos

“Não acredito que um político conseguirá mudar essa realidade. Não tenho esperança em nenhum deles. Todos os que conseguem se eleger esquecem das suas promessas, não fazem nada pela população”

Formosa

Hilton José de Alencar, operador de máquinas, 39 anos

“Faz duas eleições que eu voto para prefeito e sempre mudei de candidatos. Neste ano, vou mudar de novo. Os que chegam ao poder não estão melhorando a cidade. Tem que melhorar o asfalto, a segurança e principalmente a saúde, a espera está muito grande”

Eliete Rodrigues, dona de casa, 34 anos

“A água é salobra em algumas regiões rurais e temos que comprar para beber e cozinhar. Se não for assim, não tem como cuidar da casa, e das coisas do dia a dia”

Valparaíso

Nicélia Bernardes, comerciante, 35 anos

“Eles prometem na campanha e não cumprem. Aqui, precisava aumentar o número de vagas nos colégios. A saúde também é muito precária. Estou grávida e não consegui fazer os exames aqui, nem os mais simples. Tive que pagar”

Eliane Rodrigues Fonseca, vendedora, 42 anos

“Tinha que melhorar a infraestrutura, trazer saneamento básico. A saúde também é horrível. Acho que não vou votar em ninguém, porque fica quatro anos, não faz nada, e quando chega perto das eleições começa a fazer obra”

Luziânia

Laura Fernanda, comerciante, 28 anos

“Como que não fica desiludida com tudo que a gente vê? Fica com o pé atrás. Tem os candidatos antigos, que a gente já conhece, e tem uns novos. Mas será que eu posso confiar meu voto? Não adianta ficar ‘queimando’ o outro candidato. Eu quero ver proposta”

Aldinei Gonçalves, comerciante, 50 anos

“O principal problema aqui é saúde. Não tem hospital, e se você precisa de atendimento tem que ir para Goiânia ou Brasília. A segurança também precisava melhorar, e educação também. Os professores estão sempre reclamando”

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Campanha com foco nas redes sociais 

11/10/2020

 

 

Ruas sem apoiadores, bandeiras, caminhadas de candidatos e pouca distribuição de santinhos. Esse é o cenário do início das eleições nos municípios do Entorno. Tradicionalmente, em ano eleitoral, o mês de outubro é a fase final das campanhas e quando ocorre o primeiro e segundo turno nas eleições. Porém, em tempos de pandemia, o que se vê é bem diferente. O primeiro motivo é a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de adiar o pleito. As datas iniciais, de 4 e 25 de outubro, foram substituídas por 15 e 29 de novembro.

Outro fator é que as normas restritivas por causa do novo coronavírus ainda impedem grandes aglomerações. É fato que alguns candidatos desrespeitam os protocolos de segurança, discursam sem máscara e cumprimentam eleitores como se não houvesse pandemia, como noticiou o Correio logo no primeiro dia de campanha. Mas, nas cidades percorridas pela reportagem, o que se viu foram tímidas manifestações de apoio a candidatos com adesivos em carros e quase nenhuma distribuição dos chamados “santinhos”.

Em Águas Lindas, a baixa movimentação causa até certo estranhamento entre os moradores. Há, ainda, quem não saiba que a campanha eleitoral começou. Outros, no entanto, já simpatizam com alguns candidatos. É o caso da vendedora Simone Pereira, 37 anos. Ela conta que, por causa da pandemia, a propaganda está bem menor do que de costume. “Estou vendo pouco movimento de campanha. Com a pandemia, o movimento está bem abaixo do normal, está muito parado. Vi poucos carros de som anunciando candidatos. Vi poucas pessoas entregando santinhos, bem menos distribuição do que na eleição passada. Apenas um candidato passou por aqui”, diz.

Já Marlene de Souza, de 43 anos, está desempregada e mora no município há pelo menos duas décadas. Ela revela não ainda conhecer os candidatos e também atribui à pandemia o fraco movimento de comícios. Marlene afirma, no entanto, que não acredita mais no poder do voto como ferramenta para melhorar a sociedade. “Os políticos que estão nos cargos atualmente não fizeram nada para melhorar isso. Nem adianta votar”, desabafa.

Em Formosa, a campanha segue fraca, com poucos candidatos nas ruas e reduzida a alguns veículos adesivados. O clima de medo em relação ao coronavírus ainda é forte na região. A cidade, que tem 100 mil habitantes, tem poucos problemas de segurança, com baixo índice de violência urbana, e estrutura melhor do que as demais companheiras goianas nas redondezas do DF. O município tem características distintas de Planaltina de Goiás, que tem asfalto precário, alto índice de violência e conturbações políticas. Apenas 38 quilômetros separam as duas cidades.

O vendedor de joias Marcos Alexandre da Silva, de 24 anos, sabe bem a diferenças entre as duas localidades e tem visto de perto o peso das decisões políticas na vida da população. “Trabalho todos os dias aqui em Formosa, e moro em Planaltina de Goiás. Vejo que a infraestrutura, a segurança e outros serviços públicos são melhores. Acho que aqui a população vota com mais consciência. Mas este ano vejo que a campanha está bem fraca”, disse.

Já em Valparaíso, a reportagem viu um carro de som em uma avenida no setor Valparaíso I na terça-feira. No local, de muito comércio e grande movimentação de pessoas, a candidata a vice-prefeita Raquel Marques (PTB), na chapa de Amaury (PTB), distribuía santinhos e conversava com a população. Apesar da ação da candidata, entre os moradores a impressão é a mesma: pouco movimento e muita atuação nas redes sociais, com transmissões ao vivo para discutir propostas.

Em Luziânia, dos veículos vistos com adesivo de candidato, a maioria estampava o rosto do deputado estadual Diego Sorgatto (DEM), que busca a cadeira da atual prefeita e candidata à reeleição Professora Edna (Pode). A cidade também está sem grande movimentação. A população diz observar, apenas, carreatas, mas sem visitas a comércios, como costumava acontecer em outros anos. A farmacêutica Flávia Aparecida Silva Meireles, de 37 anos, afirma que viu apenas movimentação on-line.

De olho na Saúde

Confira as principais propostas para a área dos 27 candidatos a prefeito de Águas Lindas, Formosa, Luziânia e Valparaíso de Goiás:

Águas Lindas

Dr. Lucas da Santa Mônica (Podemos), médico, 39 anos

» Promete modernizar equipamentos e realizar marcação de consultas on-line; adquirir UTI móvel; criar uma maternidade, um centro de fisioterapia e reabilitação e um centro odontológico

Hamilton Borges (PSL), pastor, 48 anos

» Fala em treinar o servidor público para tratar bem o cidadão. Afirma que vai ao hospital pessoalmente, mesmo que de madrugada, fiscalizar o trabalho dos médicos contratados pelo município

Mandata Coletiva (PSol), candidatura coletiva de mulheres

» Propõe atuar junto ao governo estadual para que o Hospital Regional (Hugo 9) possa ser concluído e inaugurado; ativar a UPA no bairro Mansões Odisséia; criar uma maternidade

Subtenente Castro (PRTB), policial militar, 55 anos

» Promete atuar para concluir as obras do Hugo 9 e passar a gestão para o governo federal; melhorar equipamentos e condições de trabalho do hospital municipal Bom Jesus

Tenente Rajão (Patriota), bombeiro militar, 44 anos

» Propõe a criação de uma maternidade; UBSs com horário estendido, funcionando não apenas em horário administrativo; e passar o hospital em obras há 15 anos para uma PPP

Túllio (DEM), servidor público federal, 51 anos

» Promete entregar o hospital regional em obras há pelo menos 15 anos; aprimorar UPAs para atender a casos de maior complexidade; ampliar a Saúde básica e a assistência farmacêutica

Formosa

Capitão Cícero Jacinto (PRTB), administrador, 52 anos

» Propõe recomposição salarial e readequação das jornadas de trabalho dos servidores; realizar contratos com a rede privada de saúde para usar sua estrutura em horários de menor ocupação

Gustavo Marques (Pode), atual prefeito, 33 anos

» Promete criar um programa de entrega de remédios de uso contínuo a domicílio, viabilizar a marcação de consultas e exames por telefone, aplicativo e internet; implantar a telemedicina

Jorge Antonini (PT), servidor público aposentado, 68 anos

» Pretende criar um núcleo especializado para atendimento às doenças psicossociais relacionadas à covid-19; aprimorar o atendimento do SUS municipal e não deixar faltar os insumos necessários

Paulinho Araújo (PP), empresário, 61 anos

» Vai criar equipe de manutenção permanente das unidades de saúde e hospital, por meio de convênio com o Estado de Goiás e Distrito Federal, visando a melhoria dos espaços físicos

Sargento Bueno Hernany (Solidariedade), policial militar, 43 anos

» Pretende instituir a Política e o Plano Municipal de Saúde Coletiva e Bem-Estar, com programas de Imunização Preventiva; Apoio Pós-Covid; Descentralização Urbana e Rural da Saúde

Soldado Caetano (PDT), policial militar, 48 anos

» Propõe projeto de saúde preventiva, com realização de exames uma vez ao ano; construir postos e reestruturar; construir laboratório de exames; implantar atendimento psicológico

Wenner Patrick (Avante), professor de ensino médio, 42 anos

» Mutirão de cirurgias, exames e consultas para zerar filas nos primeiros meses; Implantação da Casa da Saúde da Mulher; UBS 24 horas; consultório odontológico nas escolas

Luziânia

Alex Meireles (Patriota), caminhoneiro, 42 anos

» Promete construir um hospital materno-infantil e uma clínica para atender pessoas com doenças crônicas

Diego Sorgatto (DEM), deputado estadual, 30 anos

» Promete equipar e contratar médicos para as UPAs e UBSs que foram construídas; fala em construir um Hospital da Mulher

Duda Lemos (Pros), agenciador de propaganda, 45 anos

» Propõe a construção de seis hospitais: da Criança, da Mulher, do Rim, do Coração, do Câncer e uma unidade geral de pronto-socorro

Professora Edna (Pode), atual prefeita, 44 anos

» Promete um médico para cada mil habitantes; ativar obras paradas; aumentar número de UBSs; implantar uma maternidade regional, com apoio do Estado; implantar leito de UTI e serviços de imagem

Professor Lukas (PSol), professor do ensino fundamental, 31 anos

» Fala em foco na saúde preventiva, com atuação intensa de equipes de médicos e enfermeiros para mapear a cidade e evitar que casos simples se tornem graves, garantindo atendimento presencial em casa

Wilde Cambão (PSD), deputado estadual, 53 anos

» Garante investimento maior na atenção básica, priorizando ainda a alta e média complexidade, construindo uma rede de proteção à população

Valparaíso de Goiás

Amaury Santana (PTB), empresário, 29 anos

» Propõe priorizar a efetividade dos serviços ambulatoriais e hospitalares de urgência e emergência por meio de uma estrutura de atendimento segmentada, além de foco na gestão de efetividade

Elvis Santos (Solidariedade), administrador, 45 anos

» Propõe a reorganização dos postos de saúde a fim de atender a todos os bairros; construção de maternidade; compra de equipamentos para hospitais e postos; campanhas de vacinação nas escolas

Lêda Borges (PSDB), deputada estadual, 58 anos

» Ampliar para 100% cobertura do Programa Saúde da Família e Programa de Saúde na Escola; construir leitos de UTI no hospital municipal; criar sistema de marcação de consultas por telefone

Marcelo Sorriso (PSD), empresário, 40 anos

» Plano de governo não registrado junto à Justiça Eleitoral e candidato não respondeu aos contatos da reportagem

Pábio Mossoró (MDB), atual prefeito, 41 anos

» Ampliar a rede de farmácias; fortalecer unidades de urgência; aquisição de novos equipamentos hospitalares; ampliação do quadro de pessoal das unidades municipais

Professor Silvano (PT), professor do ensino fundamental, 47 anos

» Propõe priorizar a atenção básica; implementar um trabalho de saúde preventiva; construir um hospital de referência com recursos dos governos federal e estadual, uma UPA e uma unidade do Samu

Sirley Azevedo (PSL), servidora pública estadual, 43 anos

» Fala em criar um aplicativo para marcação de consulta; estabelecer uma central de atendimento a exames no município, junto com o Estado; criar uma farmácia pública

Valmir Ferreira (Patriota), professor e instrutor de formação profissional, 61 anos

» Ampliar o Conselho Municipal de Saúde; implantar redes de assistência à saúde; ampliar as ações de saúde na área rural do município