Correio braziliense, n. 21038, 30/12/2020. Cidades, p. 24

 

DF soma mais 18 mortes e 723 casos

Ana Isabel Mansur 

30/12/2020

 

 

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal registrou, ontem, mais 18 mortes em decorrência da covid-19, chegando ao total de 4.241 óbitos desde o início da pandemia. Em 24 horas, foram registrados 723 novos infectados, totalizando 250.459. Destes, 239.922 (95,8%) estão recuperados. A média movel de casos está em queda desde o início de dezembro, assim como a de óbitos, em declínio desde o último dia 19.

A média móvel — realizada a partir do cálculo, refeito todos os dias, da média simples entre o valor do dia e dos seis anteriores — é calculada para facilitar a visualização da tendência de crescimento da doença e das mortes. As mortes registradas, ontem, ocorreram entre 5 de outubro e 27 de dezembro. Apenas duas pessoas não apresentavam nenhuma comorbidade. Entre aquelas com alguma enfermidade, 13 sofriam de doença cardiovascular, cinco tinham distúrbios metabólicos, quatro apresentavam imunossupressão, duas sofriam de nefropatia, uma tinha obesidade e outra, pneumopatia.

Óbitos
Do total de mortos, 354 eram residentes de outras unidades da Federação, sendo 330 de Goiás (Entorno), dois do Amapá, três da Bahia, oito de Minas Gerais, três do Rio de Janeiro, um de São Paulo, dois do Tocantins, dois do Mato Grosso, um de Roraima, um de Rondônia e um do Maranhão.

Das 18 mortes registradas ontem, nove eram mulheres. Oito pessoas tinham entre 70 e 79 anos e quatro estavam na faixa etária de 80 anos ou mais. Outras quatro tinham entre 60 e 69 anos, uma vítima estava na faixa entre 50 e 59 anos, e outra, entre 40 e 49 anos. Quatro pessoas residiam no estado de Goiás. Ceilândia, Taguatinga e Plano Piloto contaram, cada, dois residentes entre os óbitos. Brazlândia, Cruzeiro, Gama, Guará, Park Way, Planaltina, Samambaia e Sudoeste/Octogonal tiveram uma morte, cada.

A taxa de transmissão, ou seja, o número médio de pessoas que um indivíduo pode infectar, está em 0,79. A reprodução da epidemia pode ser medida a partir do valor encontrado para a transmissão. Se a taxa for menor que 1, a epidemia tende a acabar; para valores maiores que 1, a epidemia avança.