O globo, n. 31935, 12/01/2021. Sociedade, p. 9

 

Média móvel de óbitos por Covid fica acima de mil pelo terceiro dia

12/01/2021

 

 

O Brasil registrou ontem 477 novas mortes pela Covid-19. A média móvel de mortes, no entanto, ficou acima de mil pelo terceiro dia consecutivo: foi de 1.004. Isso ocorre por conta do alto número de óbitos notificados no país na última semana.

No total, 203.617 vidas já foram perdidas para o novo coronavírus. Os casos confirmados ontem chegaram a 29.010, elevando para 8.133.833 o total de pessoas infectadas no Brasil.

Há 14 unidades federativas com tendência de alta e 13 em estabilidade. Nenhum estado apresentou queda de infecções.

Demonstram alta: Amapá, Amazonas, Ceará, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, São Paulo, Sergipe e Tocantins.

Apresentam estabilidade: Acre, Alagoas, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pará, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

A média móvel de sete dias faz uma média entre o número do dia e os dados de seis dias anteriores. Ela é comparada com a média de duas semanas atrás para indicar se há tendência de alta, estabilidade ou queda dos casos e das mortes.

Os dados são do consórcio formado por O GLOBO, Extra, G1, Folha de S.Paulo, UOL e O Estado de S. Paulo e reúne informações das secretarias estaduais de Saúde divulgadas diariamente até as 20h. A iniciativa foi criada para suprir inconsistências nas informações do Ministério da Saúde.

MOURÃO: ‘QUESTÃO COLETIVA’

Ao retornar ao Palácio do Planalto, após duas semanas em isolamento por ter contraído a Covid-19, o vice presidente Hamilton Mourão afirmou que vai tomar a vacina contra o novo coronavírus. E sem“furar afila ”:

— Dentro da minha vez. Eu sou grupo dois, de acordo com o planejamento. Não vou furar afila.

O vice-presidente afirmou também que“av aci naép arato doo país” eque é “uma questão coletiva”. As declarações de Mourão divergem de posições já defendidas pelo presidente Jair Bolsonaro, que disse ser contrário à obrigatoriedade da vacinar e chegou a afirmar que não tomará o imunizante.