Título: Aumentam vagas com carteira assinada
Autor: Americano, Ana Cecília
Fonte: Jornal do Brasil, 20/11/2008, Tema do Dia, p. A2

Os segmentos que apresentaram maior expansão da ocupação, de acordo com o IBGE, foram educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social. Nesse grupamento, o crescimento sobre setembro chegou a 3,1%. Já, quando a comparação é feita sobre um ano antes, a construção registrou aumento de 8,4%. Serviços prestados a empresas, aluguéis, atividades imobiliárias e intermediação financeira, 6,2%. Já educação, saúde, serviços sociais, administração pública, defesa e seguridade social, 6,0%.

Hoje, o nível de ocupação nas seis regiões pesquisadas, segundo o IBGE, é de 53,5%, um acréscimo de 0,5 ponto percentual sobre setembro e de 1,1 ponto percentual em comparação com outubro do ano passado. A pesquisa de outubro traz outra boa notícia.

¿ Ainda estamos com fôlego no crescimento com carteira assinada no setor privado ¿ frisa Adriana Beringuy, economista do IBGE, ao lembrar que o emprego com carteira assinada no setor privado aumentou 1,9% frente a setembro e 7,3% em relação a outubro do ano passado.

Postos formais

De acordo com o IBGE, foram criados no ano 673 mil postos formais de trabalho no intervalo.

¿ Esses são empregos mais regulados, nos quais há salvaguardas sociais protegendo trabalhadores. É um bom sinal ¿ acrescenta.

A pesquisa Mensal de Emprego de outubro calculou em 41,4 milhões as Pessoas em Idade Ativa ¿ aquelas com 10 anos de idade ou mais ¿ nas regiões estudadas. O número é 1,9% maior que o registrado em outubro do ano passado. Já o total de pessoas em busca de trabalho ou que estão trabalhando ¿ consideradas como Pessoas Economicamente Ativas ¿ somam 23,9 milhões nas seis regiões metropolitanas da pesquisa, uma expansão de 2,6% sobre outubro do ano passado. Nos dois casos, mantiveram taxas estáveis em relação a setembro de 2008.

As desigualdades no mercado de trabalho também são reveladas pela Pesquisa Mensal de Emprego. Em outubro, a mulher, segundo o IBGE, representava 53,4% das Pessoas em Idade Ativa e apenas 45,1% das Pessoas Ocupadas.

Comparando, a taxa de mulheres entre as pessoas ocupadas em janeiro de 2003 era de 42,7%.