Título: GM é contra mecanismos de preservação de empregos
Autor:
Fonte: Jornal do Brasil, 15/01/2009, Economia, p. A16

O vice-presidente da GM do Brasil, José Carlos Pinheiro Neto, disse ontem ser contrário à adoção de mecanismos de preservação de empregos durante a atual crise econômica vivida pelas montadoras, como querem os sindicatos de trabalhadores.

¿ Quem garante emprego é o mercado ¿ declarou.

Na segunda-feira, a GM demitiu 744 funcionários contratados por tempo determinado na unidade de São José dos Campos (SP). Mas, segundo Pinheiro Neto, a montadora não planeja novos cortes.

O executivo disse ainda que as montadoras não estão "embolsando" o dinheiro da redução do IPI, uma das medidas do governo federal para estimular o setor automobilístico depois da crise internacional.

¿ O benefício fiscal que alegadamente as montadoras tiveram não foi embolsado pela indústria. O consumidor é que embolsa, 100% dele (da redução do IPI) é transferido. A GM não se apropria. ¿ disse.

A crise financeira atingiu a indústria automobilística no último trimestre de 2008, depois que as linhas de crédito ao consumidor se retraíram, ficando mais difíceis e caras. (Folhapress)