Um dia antes de terminar, março já tem praticamente o dobro de mortes pela doença em relação a julho do ano passado, até então o pior mês da pandemia. Foram 32.912 mortes em julho, contra 62.918 em março, até ontem.

Ontem foram confirmados até as 20h horas mais 86.704 contágios no país. Chegou a 12.664.058 o total de infectados desde a chegada da pandemia. A média móvel de novos casos foi de 75.340 por dia na semana, aumento 7% na comparação com a anterior.

Só dois Estados têm queda na média de mortes: Amazonas e Roraima. Os números encontram-se em estabilidade estatística em SC, PR, RS, AC, PA, RO e BA. Distrito Federal e outros 17 Estados seguem com média de mortes em alta: ES, MG, RJ, SP, GO, MS, MT, AP, TO, AL, CE, MA, PB, PE, PI, RN e SE.

O consórcio de veículos de imprensa é formado pelos jornais “O Globo”, “Extra”, “Folha de S.Paulo” e “O Estado de S. Paulo”, bem como os portais UOL e G1.

Os dados são apurados junto às secretarias de Saúde dos Estados e do Distrito Federal. Diariamente o consórcio divulga três boletins, às 8h, 13h e 20h.

Pelos dados do Ministério da Saúde, os números de ontem também foram recorde, com 3.780 mortes em 24 horas, em balanço divulgado às 18h desta terça-feira.

Com isso, o total de mortes pela doença subiu para 317.646.

Tanto no caso do consórcio quanto do Ministério da Saúde a aceleração dos números de ontem em relação aos de segunda é normal. Com o funcionamento parcial de vários serviços de saúde, parte dos dados do fim de semana costuma ficar “represada”. Ainda assim, tanto mortes quanto contágios se encontram em níveis elevados e indicam um agravamento da pandemia.