Correio Braziliense, n. 21.141, 12/04/2021. Mundo, p. 10

 

Planeta ultrapassa 2,9 milhões de mortes

12/04/202

 

 

Um balanço atualizado feito pela agência de notícias France-Presse com base em fontes oficiais indicou que, desde o fim de dezembro de 2019, a pandemia de coronavírus já causou ao menos 2.929.563 mortes no mundo. Os Estados Unidos são o país com o maior número de mortes, 561.783, seguido por Brasil (351.334), México (209.212), Índia (169.275) e Reino Unido (127.080).

País mais enlutado da Europa, o Reino Unido viu, contudo, a situação sanitária melhorar bastante graças a uma campanha de vacinação bem-sucedida. Os números de infecções, assim como o de hospitalizações e de mortos (menos de 50 por dia) diminuíram drasticamente, o governo continua muito cauteloso, com medo da onda de contaminações na Europa. As viagens para o exterior estão proibidas até 17 de maio. Hoje, os comércios não essenciais, como salões de beleza, terraços de pubs e academias reabrem na Inglaterra. Os outros países do reino seguem suas próprias estratégias.

Na França, a recomendação de especialistas é de que medidas restritivas continuem. Segundo o epidemiologista Antoine Flahault, a vacinação, por si só, não é suficiente para conter a pandemia, devido ao risco das variantes resistentes ou das deficiências da campanha. "Temos que deixar de viver com isso para avançar em uma estratégia de remoção do vírus. O maior risco, com a estratégia atual, é voltar a esse platô que afeta a vida dos franceses desde dezembro, acima de 10 mil a 15 mil casos por dia", afirmou. No momento, o país começa a imunizar os maiores de 55 anos.

O intervalo de injeção da segunda dose será estendido para as vacinas da Pfizer-BioNTech e Moderna, anunciou o governo. Outra novidade foi a autorização da venda em farmácias de testes de amostra nasal para pessoas assintomáticas com mais de 15 anos, de acordo com decreto publicado ontem. O país, confinado pela terceira vez, se aproxima das 100 mil mortes.