Nelson Bornier foi eleito deputado federal pela primeira vez em 1990 e reeleito para mais quatro mandatos seguidos. Entrou na câmara pelo PL, embarcou no PSDB e voltou ao PL para, posteriormente, se filiar ao MDB.

Em outubro de 1994, com o apoio de prefeitos da Baixada Fluminense, foi o quarto deputado mais votado do estado.

No entanto, o TRE-RJ anulou a eleição, em função da grande quantidade de votos em branco, e convocou novo pleito em novembro, quando Bornier foi confirmado no cargo.

Em 1996, Bornier renunciou ao cargo para disputar e ser eleito pela primeira vez prefeito de Nova Iguaçu no ano seguinte. Em 2000, foi reeleito, mas renunciou para tentar novamente uma cadeira na Câmara. Foi eleito em 2002 e reeleito em 2006.

Em 2008, concorreu mais uma vez à Prefeitura de Nova Iguaçu, mesmo considerado inelegível pela Justiça Eleitoral após ter as contas do seu último governo reprovadas pela Câmara Municipal. Ele foi derrotado pelo candidato do PT, Lindbergh Farias. Em 2012, conquistou novo mandato de prefeito da cidade.

Nas redes sociais, o ex-deputado Felipe Bornier, filho do ex-prefeito, deixou uma men-sagem de despedida para o pai: “Pai, Você será para sempre o meu herói e minha maior referência. Você vai fazer muita falta principalmente pelo exemplo de homem que foi. Pai, a sua memória e a sua história serão sempre repetidos com amor, carinho e respeito”. A prefeitura de Nova Iguaçu decretou luto de três dias.

Bornier morreu na manhã de ontem, aos 71 anos, em decorrência de complicações da Covid-19. Ele estava internado há mais de um mês. O ex-prefeito era casado com Lucir Leone Bornier de Oliveira e tinha dois filhos.