Título: Reforma recomeça na semana que vem
Autor: Mariana Santos
Fonte: Jornal do Brasil, 24/03/2005, Brasília, p. D1

Novos secretários tomam posse, mas Buriti admite mais mudanças e marca escolha de administradores para a terça-feira

Os seis primeiros secretários nomeados pelo governador Joaquim Roriz na reforma administrativa anunciada desde a semana passada foram empossados na manhã de ontem, em cerimônia no Palácio do Buriti. De acordo com o porta-voz do governo, Paulo Fona, outras mudanças no secretariado devem ser anunciadas até o fim da semana que vem. A troca de cadeiras nas administrações serão divulgadas na próxima terça-feira, depois de uma reunião que Roriz pretende fazer com seus 29 administradores. Em seu discurso, o governador ressaltou que a reforma foi deflagrada a partir da reorganização de sua base na Câmara Legislativa.

- Os parlamentares devem participar das ações do governo. Estou seguro de que poderei contar com eles na aprovação de projetos em benefício da sociedade - cobrou Roriz, diante de dezenas de autoridades do GDF, funcionários do governo e parlamentares, que lotaram o salão do Buriti.

A reforma ainda não está completa porque o governador ainda negocia cargos com os ex-dissidentes. Na administração de Águas Claras, o PFL ainda estuda com o governador a nomeação do presidente do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci), Luiz Carlos Attié, ou do atual administrador do Sudoeste/Octogonal, o pefelista Nilo Cerqueira. O ex-deputado Ricardo Noronha poderia assumir no lugar de Nilo. O PFL também pretende emplacar o novo secretário do Entorno, já que Paulo Roriz está cotado para a administração de Samambaia.

Na cerimônia de ontem, o novo secretário de Saúde, José Geraldo Maciel, afirmou que está fazendo um levantando para avaliar a carência de medicamentos e insumos básicos na rede pública, assim como a identificação de aparelhos e equipamentos que precisam de consertos, para resolver problemas imediatos.

Vandercy Camargos, secretária da Educação, ressaltou que por enquanto estão canceladas as contratações temporárias de professores, até que o Tribunal de Justiça julgue uma ação impetrada pelo Ministério Público condenando a prática.